A falta de criatividade ou talvez de opções para que consigamos sair do atoleiro político em que nos encontramos, tornou a província de Feira de Santana em uma região pantanosa. Que já abriga por décadas, o velho cacique e chefe do clã, José Ronaldo (UB), que vem regendo essa orquestra dos horrores.
Todos integrantes que fazem parte desse ritual sinistro se comportam com tanto servilismo que assusta. O regente mantém o compasso da orquestra sob a rígida disciplina de sua batuta. O que lhe permite se perpetuar no poder e continuar dando as cartas.
Os panfletos e boletins, que se intitulam como imprensa local, existentes no município, que vivem e sobrevivem das benesses do que caem da mesa farta do poder já estão a anunciar que o grupo liderado pelo ex-prefeito José Ronaldo e pelo seu apadrinhado prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), contam até mesmo com sobra de nomes para disputarem a tão rica e cobiçada “viúva”. Leia-se a prefeitura de Feira de Santana, em 2024.
Realmente, mas o que fica evidenciado é a falta de vergonha na cara dessas velhas raposas políticas que já se encontram, mais uma vez, prontos para tomar de assalto o Paço Municipal.
Tem como o primeiro a encabeçar a fila da agonia, o de sempre, José Ronaldo, em segundo plano seus sequazes: o vice-prefeito Fernando de Fabinho (UB), o deputado estadual eleito Pablo Roberto (PSDB) e o empresário Zé Chico (UB).
Este último, derrotado em sua eterna e constantes tentativas em ocupar um espaço na Câmara Baixa do Congresso Nacional do Brasil.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
