Nem a alma, princípio dos fenômenos da vida e do pensar, nem a matéria dos eventos sensíveis, bastam para explicar a si próprias. É que a verdade requer ser evidente à luz da razão, não numa crença de magias, pois a integralidade da fé se confunde com a busca da exatidão, ou seja, tentar entender o que está encoberto sob as aparências.
Não é inteligente afirmar sem passar pela dúvida, visto que o investigador da verdade duvida em respeito à autodeterminação da consciência, garantia da liberdade para que nos unamos pela fraternidade e acato às leis que, ninguém, pode ir de encontro a elas nem a forma de pensar dessemelhante. Se das normas discorda, que se eleja deputado e, pelos meios legais, altere.
Não os caminhos usados pelo Malsinado de 18 a 22 que, em 1999 festejou Hugo Chaves. Preocupado do ócio lhe cair mal, entre motociatas e chiliques histéricos no cercadinho, entendia governar. Mas o homem de bom caráter engrandece o espírito, desenvolve a inteligência com sabedoria e respeita o semelhante, tal qual o atual Mandatário que tirou 13 milhões de pessoas do mapa da fome e, ninguém de sã consciência, pode descrer da sua seriedade. Não gostar da pessoa do governante é outra coisa.
Todavia, a construção social é referência na arquitetura humana: acelera o processo civilizatório, divergindo do Deus do Velho Testamento, um inseguro. (E viu que a luz era boa: Gênesis 1:4). É o deus do Carniceiro de Tel Aviv (mais de 30 mil mortos), do Inelegível que ama Milei um baratinado, o de Mourão que, além de não ser confiável, nem pra amarrar cerca serve. Um Deus frágil que endureceu o coração de Faraó pra provar o seu poder (Êxodo 10). Por não saber seu lugar brincava de pega-pega com Jonas (Jonas 1:1 a 4), entende-se, nasceu grande, não teve infância.
Sabe-se que estudo das divindades e da verdade constitui um dos deveres para mantermos o aperfeiçoamento moral, espiritual e ético, pois o Princípio Criador é a ação, disposição da alma, do espírito e do corpo que nos afasta das trevas para difundirmos a luz que, não podemos confundir com culto, pois somos livres pensadores e especuladores. Buscamos o abstrato no concreto.
Somos criaturas de desejos, receios, esperanças, ódios e afeições. Todavia, o conjunto de crenças criados pelos sacerdotes e guardas dessa tradição mitológica, é intuito de domínio, riqueza e prestígio, meios abominados pela Ordem.
Não há verdades, sim interpretações, sentidos, valores que, na viela das coisas, há um clarão: É Mauro Cid abrindo-nos a caixa de Pandora nos levando à esperança de ver Zé do Golpe preso. (Por favor, não o coloquem com outros condenados para não contaminá-los e constrangê-los).
E para que a compreensão exista, não misturar fé com bala, quando entenderemos que os ideais e aspirações contidos no sistema social democrático é da igualdade de oportunidades, amparada por formas lúcidas e ordenadas. Mas, alguns que se dizem cristãos não respeitam a pauta socialista de Jesus Cristo contida em Mateus 25:35-40. As oportunidades é que fazem a diferença.
Porque é essencial o progresso ético-moral, algo desconhecido do Açougueiro de Israel que convidou o Semeador da desordem e Tarcísio de Freitas, para assistirem como matar crianças e mulheres palestinas e a pretensa aiatolá Michele, quer implantar teocracia, orientada pelo “mão leve” dos dízimos Silas Malafaia. Eles estão da sala pra cozinha com Alexandre Morais que dá rasteiras, benção e pernadas a três por quatro sem assanhar o penteado.
Mas nós, agentes da renovação e da compreensão chegaremos a um termo que nos dê conta de que fazer o bem compensa, o bom senso qualifica as decisões, e que a arte sem intransigências contemplará o bem e o belo e a ciência será guiada pelo sentimento e a razão.
E o tempo será um aliado para termos consciência de que devemos colaborar na busca da verdade, pois existem aqueles que querem nos impor verdades que verdades não são, embora difíceis de provar o contrário.
Feira de Santana, 14 de março de 2024.
Jessé da Costa Primo∴ membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.
