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Pega fogo no Cabaré chamado Brasil/ Por Sérgio Jones

Moro e Bolsonaro, unha e carne

Aliados de ontem e adversário de hoje é o cenário atual da patifaria que tomou conta da política brasileira. A começar pela postura adotada pelo ex-juiz parcial Sergio Moro, pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, em relação ao presidente genocida Jair Bolsonaro.

Não faz muito tempo que a “conje” do ex-juiz proferiu a lapidar frase de que “Moro era Bolsonaro e Bolsonaro era Moro”.

Não demorou muito para que os interesses conflitantes viessem à tona e os atritos se tornassem iminentes.

Em recente entrevista à imprensa o juiz parcial voltou a abrir fogo e acusar o seu antigo aliado, o presidente genocida, ao afirmar que o chefe de governo comemorou quando o ex-presidente Lula foi solto, em 2019, depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinar que uma pessoa só pode ser presa após esgotado os recursos.

Segundo denúncia de Moro, o evento teria beneficiado Bolsonaro “literalmente”.

“Ele comemorou quando o Lula foi solto em 2019 porque entendia que aquilo, de alguma forma, o beneficiava politicamente. De acordo com a teoria da conspiração elaborada por Moro, ele se utiliza da mesma para tentar justificar o seu papel de judas diante do “Capetão”.

Tendo como argumento o fato de que o seu afastamento e pedido de demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública ocorreu por conta da sabotagem que teria sofrido.

O marreco de Maringá, ao que parece, ignora a lei do retorno que se mostra como a ideia de que cada ação que fazemos gera uma reviravolta a nós mesmos. Se somos pessoas boas e dignas teremos como retorno coisas boas, mas o contrário também é verdadeiro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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