É um dilema interno expor, diante do que aprendemos, as contradições e indisciplina comportamental da prática filosófica e de princípios que norteiam a Ordem. A incompreensão é presente, como também a análise mais aprofundada provoca um isolamento tácito, que, na maioria, é provocado pelo excesso de vaidade e receio de superação. Se deduz ser mais uma ameaça individual na concorrência da pirâmide do poder hierárquico e social.
Essa verdade carimba a responsável irmandade como uma fantasia em baile de máscaras.
A Academia que teve início em 2022. (Loja Estrela das Paz -10) e o inesperado esvaziamento numérico em mais de dois anos de atuação, comprova que a formação, a lapidação da pedra bruta é algo desprezado pela maioria.
A dedicação se reflete apenas nas festas, churrascos e atividades fúteis diante da importância da Instituição, os encontros de Estudos, Assembleias e Seminários é ideal de poucos.
Quando alguém se dedica ao aperfeiçoamento, se torna invisível, recebe a alcunha de sabichão, chato e passa a conviver com a dissimulação.
Os abraços, a alegria, quando festejados, parecem ser reais. Uma visão isenta confirma que não é bem assim. É mimetismo. Sem que percebas estão empurrando-os para o baixo clero, ou seja: um isolamento sutil.
Por causa dessa insensatez é que a Ordem sofre, quase constantemente, dissidências e divisões.
Os verdadeiros obreiros, se assim podemos classificar, sem tomar tal definição como verdade intransponível, continuam firmes no caminho. Esperando que o conhecimento adquirido fortaleça a tolerância.
A Ordem não é formada por rebanho nem adota capataz, todos são homens livres, que pensam e se aperfeiçoam visando contribuir para tornar a vida e a humanidade mais feliz pelo aprimoramento da existência de todos com dignidade e respeito.
Carlos Antônio de Lima – CIM 914, Loja Templo de York, Goba