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QUANDO UM GRUPO POLÍTICO SE TORNA NEFASTO AO POVO/POR CARLOS LIMA

Sabemos que um indivíduo demonstra sua capacidade de liderança política não apenas por suas próprias características pessoais, mas na situação da qual se encontra. Esse líder é visto pelo grupo como possuidor dos meios para satisfação de suas necessidades, é assim que definimos a situação política no município de Feira de Santana.

O atual líder político do município, é um estrategista que direciona as pessoas do seu grupo para viabilizar os seus objetivos e projetos políticos.

Tem demonstrado alta capacidade de liderança na ampliação e no ajustamento de todas as situações que envolvem os interesses do seu grupo.

Conseguiu, ao longo de quase duas décadas no poder, cooptar lideranças tradicionais de oposição e neutralizar suas ações de projeção política, transformando-as de líderes em liderados.

São mais de 18 anos de um comando centralizado, sem sofrer nenhuma ameaça consequente. Avança eleição após eleição sem enfrentar nenhuma calmaria, navega de vento em popa.

Em todas as eleições municipais durante esse período ele e os seus indicados venceram  sempre no primeiro turno e no legislativo manteve uma maioria esmagadora.

Como um político sagaz nunca teve qualquer dúvida em sacrificar liderados em benefício dos seus projetos pessoais.

Poucos tiveram dele uma lealdade programática, destacando-se alguns e raros secretários que os acompanha e que permaneceram nos cargos durante os seus sucessivos governos e  os indicados por ele.

Os demais são peças de um complicado tabuleiro de xadrez muito bem manietados por essa liderança.

Mesmo não aparentando sua inteligência e habilidade de comando, está bem acima da média.

Devido a tibieza das oposições existentes

Entretanto esse grupo político pela falta de alternância nas principais funções administrativas, por obras de resultados duvidosos como o caso do BRT e nas revelações da ação denominada Pityocampa, entre outras, vem sofrendo fadiga de material, que resulta em  perda de reconhecimento popular.

As eleições de 2020 é a grande oportunidade que se terá para substituir o modelo político já tão desgastado. Some-se a essa condição que a liderança maior não poderá ser candidato a prefeito e os prováveis nomes do grupo, até o presente momento não apresentam capilaridade eleitoral suficiente para reproduzir mais uma vitória nas urnas.

Contudo, não será um processo eleitoral fácil para as oposições, que não conseguem se aglutinar e ampliar os esforços no que diz respeito a cooptação eleitoral.

No entanto acredita-se que o momento político em Feira de Santana é o mais propício para uma transformação radical do atual modelo.

Não acontecendo essa mudança, o grupo que hora comando os destinos administrativos deverão permanecer no poder por no máximo mais oito anos.

O prejuízo político administrativo do município já é grande e poderá se tornar mais grave, mas pessoalmente, o atual líder se consagrará historicamente e dificilmente será superado.

Na verdade, essa é a hora de transformar a realidade política de Feira de Santana.

Carlos Lima

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