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Quem disse que na Casa do Senhor não existe Satanás? / Por Sérgio Jones

Na Casa do Senhor não existe Satanás?

O cabaré pega fogo no seio evangélico do Brasil. Representantes desse segmento, presenças importantes nas três esferas dos podres poderes da política nacional.

Estão tendo o seu momento de trevas revelado em parte com a participação de grupos mercantilistas da fé, quando o assunto é a luta pela conquista dos votos.

É justamente nessa situação em que demonstram que suas lideranças não são tão homogêneas, o que resulta em choques de interesses diversos. Transformando o ambiente em uma insofismável Torre de Babel, onde todos falam e ninguém entende.

A competição pela disputa e controle da bancada no Congresso Nacional, pelo naco de queijo na ratoeira ali existente, está acontecendo entre os que coordenam a frente parlamentar ligado ao bispo Samuel Ferreira. Que tem como adversário Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ), visto como mais próximo de pautas defendidas pelo simulacro de presidente jair Bolsonaro (PL), ligado ao pastor Silas Malafaia

Especialistas da área, entretanto, fazem a ressalva de que a fragmentação existente é multifacetada principalmente entre os grupos denominados como tradicionais e pentecostais, este último conhecido por pregarem a teoria da prosperidade.

Prosperidade que na prática se efetiva para os poucos que fazem parte da cúpula, nunca para os obreiros. Pesquisadora ressaltam que a representação evangélica está distribuída em diversos partidos.

No caso da Frente Parlamentar Evangélica, a composição vai de partidos como o PT até o Novo. A maior parte dos membros da bancada é do partido União Brasil, recém-formado a partir da fusão feita entre o PSL e o DEM.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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