Pablo Roberta, inicialmente, rejeita apelo de unidade do seu grupo político, desafiando lideranças de maior performance eleitoral. com quase dois anos de antecedência lança sua pré-candidatura a prefeito de Feira de Santana.
A possibilidade de desgaste eleitoral, é alta, arrisca tudo na construção de processo pessoal de poder.
É um risco bastante elevado e dispendioso na construção de uma candidatura ao Executivo, quando se enfrenta, como diz o ditado popular, raposas velhas e felpudas.
Acredito que ele não fechou a porta de negociação. A depor da evolução da campanha, pode seguir em frente ou dar um passo atrás. Negociar e fortalecer sua reeleição a deputado estadual. Além de alimentar condições vindouras. Acredito que o indicativo seja este. Se for, é uma estratégia politicamente correta.
Um raça dentro do grupo não é, no momento, uma atitude inteligente para um profissional político.
Pablo é jovem diante de outras lideranças, será ainda, politicamente jovem, daqui a seis ou oito anos e muito mais fortalecido.
Outro fato importante. Ele não é nenhum neófito nos bastidores do processo eleitoral e político, do município.
Tem tempo, resta saber se saberá controlar eficientemente a fome de poder pessoal. Aparenta ter paciência para adquirir experiência suficiente, reconhecendo o momento em que o cavalo passa selado e não de dorso nu. A sela dá firmeza, o dorso nu facilita o tombo.
Se a visão for de fragmentação do grupo, o candidato do PT, Zé Neto ampliará ainda mais as possibilidades de ser o próximo prefeito. Não existe dúvida, esta será sua última candidatura a gestor. Insistir é inconcebível para a racionalidade humana.
Vamos acompanhar e nos posicionar diante dos fatos políticos e eleitorais.
Carlos Lima