É importante reconhecer que em todas as sociedades, inclusive as religiosas, existem discordâncias em suas áreas de atuação, na maioria das vezes se expandem externamente, gerando interpretações repulsivas à instituição, não raras vezes, comparações com o que existe de pior na saga humana.
A Maçonaria não foge dessa regra, muito embora grande parte dos seus obreiros não reconheçam. Sua tradição é o que blinda parte do seu comportamento adverso ao que prega.
Em nosso país (Brasil), existe uma enraizada e inquestionável minoria poderosa, financeiramente, que estabeleceu domínios sobre instituições, através de uma prática corrupta na política social e econômica, instituindo estratégias de apropriação estrutural nas definições e no capital.
A Maçonaria sofre diante dos seus princípios pela ingerência de grupos que infelizmente desfrutam dessas condições.
Mesmo a Maçonaria sendo uma sociedade discreta, formada, na sua maioria por homens livres e de bons costumes, os quais se reconhecem como irmãos por cultuarem Liberdade, Fraternidade e Igualdade, mantendo como princípios Tolerância, Filantropia e justiça. Também é um espelho da sociedade global, acumulando entre seus membros (obreiros) todas as características do ser humano.
Dada as circunstancias a responsabilidade é muito grande diante do processo de seleção e iniciação daquele que na Maçonaria é definido como “profano”.
Para ser submetido à iniciação é preciso um exame profundo de consciência, sob todos os aspectos, pelos responsáveis e sindicantes.
Com toda essa preocupação, se observa que a Maçonaria praticada no Brasil, tem vivido muitas altercações. É um grupo que se divide em grupos. Não se reconhecem como tal, mas alimentam objetivamente o poder. O fato acontece na maioria esmagadora de suas lojas e templos.
Com certeza são os vícios e as vaidades que ainda vicejam. Não foram vencidos, simplesmente, acolhidos e adubados pelo esquecimento da “pedra bruta”.
Carlos Lima – MI
