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Vereador feirense não reconhece incompetência e a transfere ao governador/por Carlos Lima

Vereador José Carneiro

Antes de realizar cobranças ao governo do Estado, o presidente do legislativo feirense, vereador José Carneiro (PSDB), deveria olhar para trás de si e verificar o porquê da Câmara Municipal de Feira de Santana não ter agido em defesa da saúde do município, criando uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito,  para apurar e investigar o maior roubo já realizado nos recursos públicos destinados ao setor de saúde do seu povo.

Não disse porque criou leis beneficiando empresários do setor varejista de combustíveis.

Se omitiu quando um grande supermercado invadiu as nascentes da Lagoa Salgada, área de preservação ambiental,  e construiu o seu atacadão.

Porque não investigou a apropriação indébita dos cartões alimentação, destinados a assessores, pela maioria dos vereadores.

Também não explicou os gastos exorbitantes em material de limpeza e outras despesas praticamente injustificáveis, conforme denúncias em vários blogs da cidade.

Não se manifestou nem explicou sua ingerência na assessoria do vereador Gilmar Amorim, exonerando um dos seus indicados, além de o ter ameaçado de agressão físico, conforme desafio para uma briga na parte externa do Poder Legislativo.

Não justificou a intenção absurda de colocar catracas nas entradas da Casa do Povo.

Ou será que tudo isso e mais deve ser esquecido em nome das jogatinas, nem sempre confessáveis.

Jogar pedra no telhado do vizinho é fácil, quero ver recuperar o seu.

Criticar o governador a essa altura do processo eleitoral, em andamento, é uma tentativa de criar uma vitrine para encobrir a lama que banha o seu espelho.

Essa legislatura da Câmara Municipal de Feira de Santana é a mais incompetente de todo sua história, como também no trato da aplicação do erário.

Se dermos ao trabalho de dissecar a atuação e o comportamento dos seus membros, vamos nos deparar diante de um quadro de horrores.

Ainda podemos acrescentar a subserviência ao poder Executivo e a ilegalidade das benesses desfrutadas.

É a tentativa de projetar, nos outros, suas incompetências e incapacidades de exercer uma administração isenta, suspeita de equívocos e erros absurdos.

Carlos Lima

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