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A entrega do pré-sal: aliança entre os judas e os fariseus…

entregam o petróleo nacional

Não é tudo, nem sequer é muito: apenas 30% de participação.

Nada que impedisse sociedades, parcerias, compartilhamento de desafios.

Mas nem isso a canalha que está desmontando nossa Lei do Petróleo quer que o Brasil tenha do seu pré-sal, a maior jazida de óleo encontrada no século 21.

Maior, é possível, até do que todas as expectativas mais otimistas, como se vê agora na avaliação das camadas do pré-sal do campo de Albacora, em Campos, que podem ser o portão de entrada para novas e imensas acumulações de óleo leve.

Os “argumentos” se sucedem.

Ora o pré-sal não é tão atrativo assim, embora por toda parte dele por onde se furou tenha jorrado petróleo em proporções gigantescas.

Ora isso visa a “libertar” a Petrobras da tarefa de explorar este mar de óleo, tornado-a a única empresa petrolífera do mundo agraciada como o direito de dizer “não quero, não” a imensas e lucrativíssimas reservas de petróleo, do mesmo tipo daquelas pelas quais, em outras partes do mundo, faz-se guerra e morticínio.

Será que a turma que dispara balas, mísseis, canhões, bazucas e bilhões em gastos bélicos também não dispararia dólares para levar o mesmo que leva com a guerra na maciota, no “sapatinho”?

É verdade que nem todos são corruptos que ganham dinheiro com a entrega, há os que são corruptos de graça, com suas mentes apodrecidas, nas quais este país é, perdoem, uma merda formada por gente de segunda categoria, incapaz.

Ou imbecil ao ponto de achar que “estatal é comunismo”. Deve ser, não é? É o que tem lá nos xeiques da Arábia Saudita.

Se não “cola” o argumento de que a Petrobras não tem a capacidade técnica, arranja-se outro: o de que não tem capital,  embora todas as petroleiras sejam livres para investir 70% dele!

Para evitar os ladrões que roeram pedaços do queijo petroleiro, entrega-se o queijo inteiro!

Quando se retira a condição de operadora da empresa brasileira, faz-se o mesmo que dizer às outras: vá lá, no meio do mar, a 200 km de distância do litoral, tire o petróleo como quiser e depois me diga quanto foi que tirou, para pagar os royalties.

Não é só o dinheiro e o petróleo que se levam. Levam-se os empregos. Alguém aí é capaz de dizer qual foi o navio ou plataforma que a Shell, a Exxon, a Statoil fez por aqui?

Um Congresso de canalhas e de imbecis – o que não é o mesmo, mas produz o mesmo resultado – começou a demolição da Lei do Petróleo.

Vão entrega-los aos descendentes daqueles “outro tipo” de colonos, como diz o procurador Dallagnol, religiosos e trabalhadores, e tirá-lo dos descendentes de portugueses degredados, de índios indolentes e de negros “inferiores” que, para muita gente, são a disforme matriz do povo brasileiro.

Ou tentar, porque este país não vai ficar de joelhos para sempre e há de lançar mão de um chicote de cordas que lhes o destino que merecem os vendilhões do templo, os vendilhões da pátria.

Fernando Brito

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