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É “psicológico”? Não há “sinais de retomada” da economia; receita tem a pior queda desde 2009

Receita em queda livre

Os tão falados “sinais de retomada da economia são, como se vem dizendo insistentemente aqui, apenas uma cortina de fumaça.

Aliás, fumaça rala, porque os dados da economia real são absolutamente dramáticos.

A queda de 7,14% em junho ante o mesmo mês de 2015 só não é a maior para o mês que o tombo de 7,38% registrado em 2009, ano da crise mundial que arruinou a economia global.

Está muito abaixo da estimativa usada pela equipe econômica para reestimar o Orçamento Público é é por isso que Henrique   Meirelles estava mandando sinais públicos, através de jornalistas, de que a situação do rombo de R$ 170,5 bilhões está longe de ser um problema administrado.

Se o desastre se repetir em julho – e se alguém viu algum sinal de que a coisa ande diferente, avise – a previsão orçamentária estará mortalmente ferida.

O mais irônico é que o “vilão” do déficit,  Previdência Social,  foi quem ainda “segurou” a queda, porque a arrecadação caiu menos que a derrubada geral.

Ah, claro, o imposto de renda sobre ganhos de capital sobe na mesma proporção que o resto cai, porque o capital raras vezes foi tão bem remunerado como está sendo agora.

Mas, de resto, como diz o presidente interino, a crise é essencialmente “psicológica”.

Deve ser. Fora Temer, tudo vai muito bem.

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