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Luiz Marinho defende que Campos Neto fale com psiquiatra se juros altos forem mantidos

Roberto Campos Neto surtou

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, cobrou do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, uma redução da taxa de juros na próxima reunião do Copom, marcada para o início de maio.

A taxa básica está em 13,75% e a taxa real é a maior do mundo, o que leva o governo a se preocupar com a desaceleração da economia do País.

Segundo Marinho, a insistência de Campos Neto em manter os juros altos, se confirmada novamente, caracteriza uma doença mental.

“Se na próxima reunião do Copom o camarada não anunciar a redução dos juros, precisa chamar um psiquiatra”, disse o ministro ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Acabaram todos os argumentos. O dólar está caindo e a inflação recuou, como era previsível”, acrescentou.

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), registrou uma desaceleração significativa em março, ficando em 0,71%. No acumulado em 12 meses, a inflação ficou em 4,65%, o que representa uma queda em relação ao resultado registrado no mês anterior, quando o índice havia atingido 5,60%.

Em relação ao dólar estadunidense, a moeda continua abaixo dos R$ 5.

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