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Reajuste de benefícios está federal garantido para janeiro

governo vai reajustar auxílio alimentação servidores

O reajuste dos auxílios alimentação, saúde e creche dos servidores federais do Poder Executivo está garantido para 1º de janeiro de 2016.

A correção não foi atingida no pacote de ajuste fiscal anunciado pela equipe econômica na segunda-feira.

De acordo com o Ministério do Planejamento, os recursos para o pagamento dos benefícios não fazem parte da despesa de pessoal especificada no Anexo V do Orçamento, mas sim da despesa de custeio dos órgãos e entidades.

Com isso, os valores e critérios apresentados na mesa de negociação estão mantidos.

A proposta prevê que, em janeiro, os benefícios serão reajustados conforme a inflação do período em que não foram alterados: o auxílio-alimentação passa de R$ 373 para R$ 458; o valor per capita médio no plano de saúde passa de R$ 117,78 para R$ 145; o auxílio-creche tem seu valor médio por servidor reajustado de R$ 73,07 para R$ 321.

Durante reunião com parlamentares ontem em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff pediu aos líderes aliados que mantenham o veto do reajuste dos 120 mil servidores do Judiciário Federal, que poderia provocar impacto de R$ 25,7 bilhões em quatro anos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, estará no Rio na sexta-feira.

Os servidores vão aproveitar a presença dele para protestar pela derrubada do veto e contra o corte de salários.

A categoria vai se reunir em frente ao Tribunal de Justiça do Rio, na entrada da Rua Dom Manuel, 29, no Centro do Rio, às 10 horas.

REUNIÃO APÓS CORTE

Os coordenadores da Fenajufe se reuniram ontem, com o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho para discutir a decisão monocrática do conselheiro Fabiano Silveira, do CNJ, determinando corte de ponto dos servidores nos Tribunais Regionais Federais em greve.

De acordo com a Fenajufe, a decisão foi resultado de um pedido feito pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo Cândido Ribeiro, ainda não há comunicação oficial da decisão.

Ainda segundo a federação, o desembargador avaliou ser importante que a entidade tente reverter a determinação a favor dos servidores.

Coluna do servidor

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