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SERÁ QUE PRENDER, PRENDER É A SALVAÇÃO DO BRASIL?

Prender, prender é a maior opção na terra de quem tem um olho é rei. (cljornal)

unidade uniformes

Com o atual sistema penitenciário existente no Brasil, será que a solução é prender, prender, e destruir o sistema produtivo e entre as riquezas do país ao capital estrangeiros. Além de destruir as nossas empresas, que geram empregos, permitindo que empresas estrangeiras sejam contratadas. (cljornal

Alguém se deu conta de que, há um bom tempo, o projeto de salvação nacional deste país é botar gente na cadeia?

Desde o ladrãozinho, o traficante de dez trouxinhas de maconha até o – seja ele quem for – presidente, o deputado, o governador?

Só isso é noticia, só isso é prioridade, só isso mobiliza.

Vamos nos tornando seres mórbidos, cujo maior desejo é ver a desgraça alheia, de preferência de cabeça raspada e  cercado de um pelotão de policiais.

Não vou negar que muitos tenham razões para serem presos e alguns, fartos “méritos” para isso.

Nada nunca foi “Padrão Fifa”, nem a Fifa, que só se fosse de roubalheira.

Mas a vida social e coletiva passou a ser só isso: acusação, delação, cadeia, desastre, chacina, loucos homicidas, agressores, fobias de várias espécies.

Foi “passando” aquela história do “gigante acordou”, do “o Brasil é capaz”, do “a vida vai melhorar”.

A nossa democracia, tão custosa, virou um ‘cassa e prende” como na ditadura, que tanto nos custou a deixar para trás.

Figuras que habitavam as sombras da política passaram aos holofotes, o têmeres, os geddéis, os padilha, os renans, os moreiras…

Os partidos, que vinham assumindo identidades desde a “geléia geral” feita pela ditadura com Arena e MDB, tornaram-se lixo, com um sistema de votação indicidual que não deixa nenhum deles imune à necessidade de ter pastores, milionários, subcelebridadese outras coisas do gênero  a sustentar-lhes as votações, a formação de bancadas.

Bancadas, aliás, que não nos refletem, porque se refletissem este país urbano não teria uma maioria ruralista no parlamento, nem estaria refém do fundamentalismo evangélico.

O Judiciário e seu entorno, o MP, tornaram-se ilhas de privilégios e arrogância: controlam tudo, desde a vida política ao preço das passagens, em nome de uma moral e de uma austeridade que não praticam  dentro de casa.

Ficamos compelidos a “torcer” por uma nulidade jurídica, como Cármem Lúcia, diante de seus embates com mediocridades mais medíocres que ocupam os outros poderes da República.

E o assunto do dia, com direito a horas de televisão e orgasmos nacionais é ver Eike Batista tendo a peruca raspada e achar que, agora, a prisão é democrática, embora ele, Cabral , Marcelo Odebrecht e que tais sejam 0,0000000001% da massa carcerária de pobres, miseráveis, desgraçados que nunca  tiveram iguais 0,0000000001% das farturas de que eles gozaram.

E assim vamos, num país, de fato, governado pela polícia, onde iremos, um dia, todos parar atrás das grades.  (Fernando Brito)

Sabe porque, ainda não foi investigado os desfalques na da saúde, principalmente no setor privado. Os laboratórios privados não foram investigados, a Anvisa também não, os hospitais públicos estão sucateados, seus administradores, milionários, as Cooperativas de mão de obra superior, técnica e de serviços gerais também não foram investigadas. A construção civil do Programa Minha Casa Minha Vida é um focos de maior corrupção e superfaturamento que esse país já viu. Tem muito mais.

A solução não simplesmente a prisão. Ela não recupera, ela seduz com a deleção premiada. O dinheiro roubado na nação (povo) jamais será recuperado, os números são insignificantes diante das quantidades desviadas e roubadas.

A repatriação do dinheiro que está no exterior é um perdão ao roubo, a sonegação e assim por diante. Prender, prender é a maior opção na terra de quem tem um olho é rei. (cljornal).

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