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4 erros que o MEC não pode repetir no Enem 2013

Nesta segunda-feira (13) começaram as inscrições para o Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio). Desde que adquiriu o novo formato, em 2009, e é usado para o processo seletivo em universidades e institutos federais, o Enem teve edições envoltas em polêmicas, das cômicas, mas ainda graves, às muito sérias.
O Ministério da Educação promete agora maior rigor nas correções e investimentos em segurança para evitar fraudes. Sendo assim, confira os erros que não podem de maneira alguma se repetir na edição 2013 do Enem. Fica a dúvida, porém: mantido o padrão, qual será o problema deste ano?

1) Redações com assuntos aleatórios, incluindo miojo
Algumas redações bem criativas fizeram com que os critérios de correção fossem questionados quando vieram a público. A mais notável apresentava, no meio de um texto sobre imigração, um excerto que descrevia em detalhes a receita para um miojo. Outra redação continha trechos do hino do clube paulista Palmeiras. Ambas foram contempladas com 50% ou mais da nota final máxima.

2) Vazamento da prova
Na edição de 2011, foi constatado que alguns alunos tiveram acesso antecipado a 14 questões da prova oficial. Os alunos eram de um colégio particular em Fortaleza (CE) e haviam participado de um teste realizado pelo Inep no ano anterior. As provas dos quase 700 alunos do colégio foram canceladas e eles refizeram o teste.
A prova passou também por um reforço em segurança para evitar casos semelhantes.

3) Erros de impressão
Uma prova realizada por milhões de pessoas está fadada a conter erros de impressão, ou pelo menos é isso que defende a gráfica responsável pelo Enem. Na edição de 2010 os erros foram muitos, desde repetição de números em questões diferentes, questões iguais, duplicação, saltos na numeração de páginas e inserção de perguntas de provas distintas da do candidato. Isso acabou afetando 21 mil cadernos distribuídos naquele ano. A polêmica gerou cancelamento da prova em diversos estados e uma série de instituições federais não utilizou o Enem como processo seletivo.

4) Fraude
O primeiro ano do novo formato do Enem começou com adiamento dos dias de prova por conta de suspeitas de vazamento e fraude. O investimento passou a se tornar mais pesado em segurança contra vazamentos e fraudes e as provas naquele ano foram refeitas e remarcadas para data posterior. Entretanto, muitas instituições escolheram não adotar o exame como método de entrada e os novos dias coincidiram com alguns vestibulares no Brasil. Como resultado, houve uma abstenção de 40% no comparecimento.

Fonte: Redação / Exame

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