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Enquanto professores apanham no Paraná, os de Minas fazem acordo

O governo do Estado estendeu a proposta de aumento do piso salarial para todos os níveis dos servidores da educação, em reunião nesta sexta-feira (8), na Cidade Administrativa.

 

“Acabamos de conquistar os reajustes anuais do piso salarial para toda a categoria, para todos os cargos da educação”, comemorou Beatriz Cerqueira, presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG).

 

As mudanças serão avaliadas na quinta-feira, em encontro da categoria, na Assembleia Legislativa, às 14h.

 

Os principais pontos da proposta, segundo o governo, são a garantia do pagamento do piso salarial nacional (de R$ 1.917,78) dos professores até 2018 e reajuste de 31,78%.

 

O reajuste será pago sob forma de abonos que serão incorporados ao vencimento básico, em três parcelas (13,06% em 2015; 8,21% em 2016; 7,72% em 2017).

 

A proposta do governo garante também a atualização do piso salarial estadual nos mesmos índices de correção do piso nacional do magistério.

 

Os aposentados terão os mesmos direitos dos ativos, e os reajustes serão estendidos para as demais carreiras da educação básica.

 

“O piso nacional refere-se somente às carreiras do magistério. O que acertamos é que as propostas serão igualmente estendidas às demais carreiras da educação para que, no conjunto, todos sejam contemplados igualmente. Estamos pactuando um entendimento histórico”, diz o subsecretário de Gestão de Recursos da Secretaria de Estado de Educação, Antônio David de Sousa Junior.

 

Cronograma

O Estado se comprometeu a nomear 60 mil servidores concursados até 2018 (15 mil por ano).

 

Já foram nomeados 3.000. Com relação às promoções por escolaridade – suspensas pela gestão anterior -, a proposta do governo é antecipar em quatro meses o benefício.

 

Pelas regras atuais, as promoções só voltariam a ser concedidas a partir de janeiro de 2016.

 

Diretoria. As negociações podem garantir avanços para os diretores, como reajuste de 10,25% na tabela remuneratória e aumento de 30% para 50% da parcela da remuneração do cargo.

 

Expectativa.O governo informou que acredita na aprovação da proposta pelos professores e espera acabar com os impasses.

 

Problemas. No site do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE) há uma lista de problemas apontados pela categoria.

 

O quadro de profissionais de 2015, por exemplo, sofreu poucas alterações em comparação a 2014, sobrecarregando os trabalhadores.

Fonte: Aline Diniz

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