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Entrega de cozinha comunitária potencializa produção rural em Taperoá

ENTREGA DE COZINHA COMUNITÁRIA EM TAPEROA

O grupo de mulheres produtivas da Associação Rural das Mulheres da Escadinha (Arme), no município de Taperoá, território do baixo-sul baiano, celebrou, na sexta-feira (15), a entrega, pelo Governo do Estado, de uma cozinha comunitária.

A ação foi executada por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

A cozinha comunitária, que vai beneficiar, direta e indiretamente, mais de 200 famílias, além de ter uma infraestrutura dentro dos padrões sanitários, conta com equipamentos e máquinas, a exemplo de câmara frigorífica para congelados; chapa profissional a gás; despolpadeira de frutas; seladora a vácuo; liquidificador industrial; balança eletrônica, entre outros utensílios que irão otimizar o beneficiamento dos alimentos in natura e proporcionar agregação de valor aos produtos.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, explicou que a entrega da cozinha comunitária, faz parte da estratégia Agroindústria Familiar da Bahia, do Governo do Estado, executada pela companhia, que tem por objetivo promover inclusão produtiva, segurança alimentar, agregação de valor e acesso dos produtos ao mercado, além de dinamizar e fortalecer a economia nos municípios baianos.

“A agricultura familiar é a mola propulsora do desenvolvimento dos municípios, especialmente os que têm até 40 mil habitantes. E essa cozinha chega para agregar valor à produção dessas mulheres, gerar renda e promover a melhoria da qualidade de vida dessas famílias”.

De acordo com a presidente da Arme, Maria Nilza dos Santos, com a implantação da cozinha comunitária será possível produzir biscoitos, sequilhos, farinha, beiju, polpas de frutas, geleias e doces entre outros produtos.

“Nossos filhos, que estavam indo embora numa evasão rural, estão voltando. A chegada desta cozinha é muito importante, pois nós vamos trabalhar e ter retorno. As frutas que perdíamos, vamos transformar em polpas, o bolo que a gente fazia só para família, já vamos fazer para vender e gerar renda para as nossas famílias”, destacou ela, que é conhecida popularmente na comunidade como Anita.

CAR

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