Ao falar com a jornalista Cristiana Lôbo, da Globonews, o ministro Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, admitiu ter pressionado Marcelo Calero, agora ex-ministro da Cultura, a liberar um espigão em Salvador, que, segundo arquitetos e urbanistas, agride o patrimônio histórico da capital baiana.
Segundo Geddel, “em tempos de crise, é preciso estimular investimentos para animar a economia.
“O problema é que Geddel tem uma unidade no imóvel e advogar em causa própria representa o crime de advocacia administrativa, o 321 do Código Penal, com pena de três meses a um ano de prisão, além de multa.
Governo Temer terá de responder à grave acusação feita pelo ex-ministro Calero: de que Geddel pressionou para o Iphan liberar obra em Salvador. (com informações de Cristina Lôbo)
Se investigarem bem o ministro Geddel Vieira Lima, surpresas podem ocorrer. Cadê a Lava Jato e as citações em delações premiadas que ainda estão nas gavetas, será que serão desengavetadas ainda nesse século, ou em século nenhum. (cljornal)