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Colbert Filho e os grilhões do servilismo/por Carlos Lima

GEDDEL, JOSÉ RONALDO E COLBERT
Nos últimos 20 anos, e mais precisamente nos últimos três anos na história de Feira de Santana o seu povo não teve a sorte de ter um líder antissistema que rompesse os grilhões do servilismo ao capital e menosprezo pelas camadas mais humildes da sociedade.
A repulsa explícita do atual prefeito Colbert filho aos mais pobres é tão visível que ele não mais se preocupa em disfarçar.
Sua afinidade, não é mais segredo, está robustecida na ínfima parte da população feirense, a mais abastada.
As elites locais são fragilizadas pelos seus históricos pessoais, mas reconhecidas pela força do poder econômico.
Alguns poucos dos intelectuais locais sempre buscaram formas de apascentar o curral eleitoral, para manter o “status quo”.
Colbert não resistiria se fossem obrigados a responder os seguintes questiona
mentos?
1) Por que não permitiu criação da CPI na Câmara Municipal referente a “Operação Pityocampa“, dizendo aos vereadores de sua bancada que CPI era coisa da “oposição”?
2) Por que não torna verdadeiramente transparente os investimentos realizados no BRT e porque até hoje não foi concluído e tem um funcionamento questionável em todos os sentidos, gerando desconfianças r crime administrativo?
3) Ser obrigado a colocar de forma transparente os investimentos e contratos para a Construção do Shopping Popular e o Projeto Centro.
4) Por que orienta sua bancada de vereadores a imobilizar e sabotar a CPI das Cestas Básicas?
5) Qual o interesse em ser submisso à vontade dos maiores empresários nas decisões que deveriam combater de forma mais efetiva a pandemia no município?
6) Qual o acordo entre ele e o ex-prefeito José Ronaldo, que permite manter o estafe político do “ex” em sua administração?
Com certeza as ações da oposição em Feira de Santana, não é apenas uma questão de simples oposição, é um pano de fundo para esconder a verdadeira luta pela vida.
A sociedade feirense e os seus governantes nos quase 23 anos, José Ronaldo, Tarcízio Pimenta e Colbert Filho, os dois últimos liderados de José Ronaldo, jamais foi progressista, no sentido de almejar uma profunda reforma da vontade coletiva para a redução das imensas desigualdades entre as diversas camadas sociais existentes no município.
Desde a emancipação Política e Econômica de Feira de Santana quem mais se aproximou de uma administração que pudesse ser considerada progressista foi, Francisco Pinto cassado pela Ditadura Militar e Colbert Martins da Silva.
Em Feira de Santana, só não enxerga quem não quer a verdadeira face que manda no município, ela tem a mesma índole do genocida que comanda o país, possuí a face do ódio e da profunda repulsa pelos pobres. E uma elite de atraso e submissão ao capital.
Feira, o descartável não é o copo plástico, é o ser humano, sua necessidade de trabalho para sobrevier é a escravidão. O exército de desempregados os tornam recicláveis.
É assim que essa classe que se considera dominante, pelo capital, conseguiu com seus tentáculos dominar a classe que vive-do-trabalho.
Carlos Lima

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