Pode ser uma questão a ser discutida no que diz respeito à legalidade de acúmulo do cargo eletivo, de vice prefeito e deputado federal.
O suplente de deputado federal, Colbert Martins da Silva Filho, foi eleito vice prefeito de Feira de Santana e agora, com a nomeação do deputado Antonio Embasshay para ser ministro do governo Temer, Colbert na posição de primeiro suplente deverá ser convocado para assumir.
Entretanto, extra oficialmente se sabe que para assumir a cadeira de deputado, no Congresso Nacional, terá que renunciar ao cargo de vice prefeito.
Estaria Colbert disposto a perder essa posição, uma vez que sua condição de deputado não será definitiva, se Embasshay deixar o cargo, consequentemente ele deixará a Câmara dos Deputados e não mais poderá ser o vice prefeito de Feira de Santana
Desde a noite de segunda feira ele está em Brasília, tratando de interesses do município. Vai aproveitar, uma vez que ainda não foi convocado, para se informar oficialmente sobre essa questão, se o acúmulo dos cargos eletivos tem amparo legal ou não.
Colbert, no entanto, já declarou que só assume a vaga de deputado podendo se licenciar do cargo de vice, com possibilidades de retorno.
Caso contrário à vaga será ocupado pelo segundo suplente, Marcos Medrado.
Para Colbert só seria vantagem se fosse assumir definitivamente, ou seja, conseguisse a titularidade.
Não sendo assim é uma temeridade.
Quais os projetos políticos de Colbert Martins?
Quais as possibilidades de assumir a prefeitura, e, mesmo que não ocorra, José Ronaldo não poderá ser candidato a reeleição.
Nesse quadro Ronaldo pode indicar o seu vice como candidato a prefeito.
Vale apena tocar a vice pela vaga de deputado federal tendo com a sombra de Embassahy sempre à sua frente, podendo a qualquer momento ficar sem nada?
Colbert vai querer acumular o que? Eu digo: Vai acumular desgaste, prejuízo político na formação de opinião e desconstrução desse projeto, que poderá ser a última oportunidade de chegar à Prefeitura de Feira de Santana..
Mas, se conselho fosse uma coisa boa, como diz o ditado popular, seria vendido.
CL
