O desgaste do Legislativo feirense joga para a população a falta de um comportamento que não esteja ligado à máxima que diz: é dando que se recebe.
Como dizer publicamente que uma CPI para apurar prováveis irregularidades na licitação e contrato para o serviço de coleta e limpeza do lixo na cidade, será aprovada como uma ofensiva do Legislativo que avaliou, erroneamente, gter sido perseguido e desmoralizado pelo executivo, diante da interdição da reforma do prédio onde funciona o plenário e a administração do ´Poder Legislativo.
Como se sabia, a própria prefeitura confirmou, a propriedade desse imóvel é da prefeitura, assim sendo, qualquer reforma ou obras de manutenção a serem realizadas, antes de sua execução serem discutidas e aprovadas pela prefeitura. Sem contar outras implicações argumentadas.
A motivação argumentada para instalação CPI é surreal, quando afirmam se tratar de uma simples retaliação.
Retaliação essa amplamente injustificável entre no poder executor e o fiscalizador.
Se existem dúvidas quanto ao sistema operacional do serviço de Limpeza Pública do Município, é dever do Poder Legislativo fiscalizar.
O uso da palavra retaliação, provoca algum tipo de suspeição, move uma peça considerada do interesse de ambos.
Como se chama essa peça? Negociata.
Tenho certeza que essa visão não faz parte da maioria, entretanto gera especulação e arrasta todo o legislativo para o mesmo buraco negro.
Os vereadores não foram outorgados pelo povo para defender os seus interesses, sua visão deve ser coletiva e são bem remunerados pelo que devem fazer, poucos sem qualquer conhecimento para tal, simplesmente renegam qualquer esforço.
Carlos Lima