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Eleição: Não subestime seus adversários políticos por Carlos Lima

CARLOS LIMA

Política não se faz com paixão, e sim, com razão. Em Feira de Santana encontramos diversos analistas políticos que se manifestam pelos interesses pessoais, ou outros motivos que desconhecemos. Alguns demonstram algumas paixões ideológicas que superam a politização necessária para expor de forma eficiente sua linha política.

Talvez seja o caso da avaliação do potencial político de José Ronaldo de Carvalho, que não é o mesmo de cinco anos atrás, mas continua sendo o maior líder político do seu grupo em Feira de Santana.

No momento não existe condições objetivas para dizer que ainda possui densidade eleitoral suficiente para ser vitorioso no pleito eleitoral desse ano (2024), mas continua sendo é o único com possibilidade de bater de frente com o candidato do PT, Deputado Federal Zé Neto. Tanto é verdade que estando quase isolado pelos partidos, já conseguiu apoio de sete, segundo divulgação recente, e com possibilidade de ampliar para nove partidos.

É preciso entender que as mudanças políticas em Feira de Santana, só aconteceria com a eleição do deputado Zé Neto que possui o apoio indissolúvel do governador e do presidente da República. A politização não expressa o contrário.

Dizer que José Ronaldo deveria abrir de sua candidatura para apoiar José Chico. Seria um disparate eleitoral, além de ser uma prova inequívoca da falta de conhecimento prático-político da história de cada um dos candidatos e do próprio município.

Não tenho nenhum vínculo com videntes, mas, as probabilidades dentro das razoabilidades eleitorais deste ano no município, é de que, o prefeito eleito está entre José Ronaldo e Zé Neto.

O erro fatal na política feirense foi o de sempre subestimar os adversários. Andar nas nuvens e se satisfazer com elogios e pesquisas duvidosas, na maioria, apenas afagando o ego de alguns, enquanto o adversário principal brigava por um voto. Agia antes e falava depois. Tudo era pensado, planejado e analisado. Nada de oba obra ou já ganhou, a campanha terminava quando a justiça eleitoral proclamava o vencedor.

Nada contra nenhum candidato, existe uma balança, pode não ser única, mas nela os pesos são critérios honestos, comprometidos com uma qualidade de vida mais digna para as pessoas mais carentes. A dignidade de vida pesa forte nessa balança.

Carlos Lima

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