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Eleições 2016 em Feira de Santana

O legislativo feirense

Os nomes dos prováveis candidatos, a prefeito de Feira de Santana, que vão à convenção dos seus partidos, atualmente, são quatro: Zé Neto, José Ronaldo, Pastor Arimateia e irmão Lázaro, o quinto nome ainda não consolidou a sua participação no pleito como pré-candidato, trata-se do deputado federal Fernando Torres.

O governo do Estado em Feira possui três candidatos, um do próprio PT, Zé Neto, e dois da base aliada, irmão Lázaro, e Fernando Torres se confirmar sua pré-candidatura.

Legislativo

A campanha ao Legislativo que possuía como força maior o chapão, tudo indica que não vai mostrar a força eleitoral desejada. Muitos dos candidatos à reeleição estão desistindo do chapão.

A renovação na Casa pode chegar a mais de 45%, alguns afirmam que essa renovação esperada no legislativo feirense deve atingir entre 55% ou 60%.

Nos bastidores da política feirense os comentários e avaliações sobre o processo eleitoral municipal de 2016 apresentam surpresas desagradáveis para a reeleição de vereadores que acreditam ter uma eleição fácil.

Na verdade mesmo com as mudanças realizadas na Lei eleitoral com validade para a eleição desse ano, as influências de sua aplicabilidade quase não serão sentidas.

O dinheiro já está correndo desde outubro do ano passado. A música da dança dos acordos, tanto de novos, como da renovação dos apoios, foram muito negociados. Como nada é de graça, principalmente no processo eleitoral, não é preciso dizer mais nada.

Candidatos novos se movimentam, alguns com certa desenvoltura chegando a surpreender, outros no estilo fanfarrão, não possuem capilaridade eleitoral, não possuem trabalho, não têm lideranças, mas arrotam vitória em terreno desconhecido.

Escondem uma realidade de rejeição, buscam recursos e montam estratégia para barganhar cargos. Alguns desejosos de serem secretários e outros estabilizarem as finanças.

Vale salientar que o segmento evangélico optante pela vida política, sem se distanciar da evangelização, tem crescido em Feira de Santana, muitos deles apenas utilizam-se dos fiéis, outros, número pequeno, se mantém coerente com a sua opção religiosa.

A essa nova realidade, resposta foi uma divisão do próprio bolo e o surgimento de pastores interessados em uma candidatura ou na negociação de apoio visando cooptar recursos, segundo eles, para a “obra”.

Essas atitudes tem provocado o surgimento de centenas de denominação religiosa no segmento “evangélico”, causados pelas divergências políticas e pela necessidade de poder.

Os evangélicos da Igreja Universal o Reino de Deus apresentam um comportamento mais disciplinado politicamente, com objetivo definido,  que é fortalecer a sua ação evangelizadora, ampliando os seus seguidores.

O desempenho e o comportamento de todos aqueles escolhidos para participar da vida política do País, do Estado e do município, será sempre o de defender os interesses da IURD no Legislativo e no Executivo. Aqueles que não se enquadrem, perdem a prerrogativa de representantes da IURD.

O que não acontece com outras denominações religiosas, onde os interesses são praticamente pessoais.

Feira de Santana já está vivendo esse processo.

Por outro lado, muitos analistas e cientistas políticos do nosso município, nunca realizaram uma reunião para expor a realidade do processo eleitoral de cada um dos candidatos.

A história é sempre a mesma: “muito trabalho; todos têm condições; coeficiente; prestação de contas; pichação de muro; placas nas ruas; contas sobre a eleição dos mais votados; Legislação eleitoral e outras coisas que na maioria das vezes são voltadas para atingir a finalidade de interesses pessoais ou de pequenos grupos dentro do próprio partido ou das coligações, onde os candidatos na sua maioria não se conhecem e nem sabem os interesses que estão por trás de todo o processo.”

Carlos Lima

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