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Ex-prefeito ou seria donatário? Transformou Feira de Santana em sua capitania hereditária/ Por Sérgio Jones

Zé Ronaldo o donatério

O processo de manipulação política em Feira de Santana continua sendo orquestrado pela raposa felpuda do ex-prefeito José Ronaldo. Pelo menos são os comentários que circulam no meio do povão.

O ato manipulação política perdura, infelizmente, por décadas. O mais impressionante, em todo esse circo dos horrores, é que sempre tem pessoas dispostas a se sujeitar a exercer papel tão degradante de se deixarem manipular por ele.

Mas quando se trata dos podres poderes, a ambição cega e alguns se permitem deixar se manipular por pessoas espertas e oportunistas que enxerga, no exercício do poder, oportunidade para levar vantagem e continuar se empanturrando na sua mesa farta, mesmo que este seja um poder paralelo.

Os manipuladores têm como princípio atender seus apetites pantagruélicos. Estas excelências, geralmente, se intitulam como representantes legítimos dos interesses do povo.

Já se tornou corriqueiro, na terrina de Lucas, veiculações no meio da imprensa tupiniquim de notas e até mesmo manchetes que têm como destaque informações em que com ares plenipotenciário ex-prefeito do município se apresenta induzindo o eleitor a votar no candidato que ele considera ideal, para continuar ou ascender ao poder.

Em uma recente publicação ele aparece defendendo um nome do empresário Zé Chico para deputado federal. O curioso é que o fato ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura à reeleição para deputado estadual, Carlos Geilson, outro agregado político que integra o grupo ronaldista.

O ato foi registrado durante evento político ocorrido no sábado (11), na Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana (CDL).

O mais hilário é que o velho donatário se utiliza sempre da mesma oratória em sua prática de convencimento. Fez uma ampla descrição das ‘virtudes’ do outro Zé, Chico. Que foi apresentado como portador de um perfil imaculado.

Se alguém que estivesse chegado atrasado ao evento e ouvisse os elogios proferidos pelo ex-prefeito, naquele momento, pensaria que ele, provavelmente, estaria fazendo uma pregação voltada para alguma entidade superior, não para um mísero ser mortal.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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