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Feira de Santana: a inutilidade de nossos edis/ Por Sérgio Jones

Tem-se discutido muito sobre a utilidade, o papel e a importância da existência do legislativo feirense. Essa discussão se arrasta por longo tempo, no seio a população.

O mais grave de toda essa situação esdrúxula é que não se encontrou uma resposta, até o presente momento, satisfatória que justifique os altos custos gerados para o erário, por este órgão político. Que em geral resulta em parcos, ou nenhum, resultado de retorno para a sociedade local.

Em conversas mantidas com profissionais que militam em setores ligados a cartórios e outros do gênero, tomei conhecimento das implicações financeiras que são geradas, em especial ao setor privado, quando um dos nossos ilustres vereadores resolve trocar o nome de um logradouro simplesmente objetivando homenagear e puxar o saco de algum cidadão “ilustre”.

Tal ato, aparentemente inocente, onera empresas e casas comerciais que por ventura existam naquela localidade.

Estas se tornam obrigadas a implementarem uma série de mudanças com custos cartoriais, além de outros com município, a exemplo do pagamento de taxa de Licença de Localização (TLL).

Expertises do setor defendem medidas que reduzam custos e a burocracia gerada com as descabidas medidas adotadas por suas excelências, que buscam ganhar popularidade fazendo festa com o chapéu dos contribuintes.

Uma dentre muitas outras propostas sugeridas seria a de que o município solicitasse, através do seu departamento jurídico, junto aos cartórios de registro de imóveis a averbação com a substituição do novo nome do logradouro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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