Será que alguém pode explicar a insensatez que existe atualmente na política e na administração de Feira de Santana, praticada pelo prefeito Colbert Filho.
Acredito que o sociólogo mais reconhecido do país encontraria imensa dificuldade em analisar este enigma.
Obviamente à crise política construída por Bolsonaro reforçou seus instintos segregacionistas. Com o poder, crendo, consolidado, deduziu que ficou mais fácil manipular a sociedade e o legislativo, em apoio e defesa dos seus interesses.
Teve êxito entre aqueles que historicamente são seres subservientes, satisfazendo-se com as migalhas que caem do prato ou da mesa.
A maioria do povo feirense, rapidamente, entendeu e reconheceu que a verdadeira face de Colbert era outra. Um ser perseguidor, incompetente, insensato e defensor das camadas abastadas da cidade.
Os cidadãos têm a sensação, conforme os comentários em praça pública, de que o município está passando por um período de estelionato político e administrativo.
Além do mais convivem com alternâncias de denúncias e formação de CPIs pelo poder Legislativo.
Traidor politicamente das posições políticas e ideológicas do seu pai, agora pode se tornar também traidor do seu partido MDB, antes das decisões oficiais do partido, participou ao lado de José Ronaldo, seu mentor e responsável pela sua eleição, do lançamento da candidatura de ACM Neto do governo da Bahia, confirmando apoio.
A prova de sua insensatez se manifesta de forma talante e visceral, pelo seu comportamento aleivoso.
O fato é que Colbert conseguiu acirrar as diferenças que, antes da eleição, pareceriam menores ou atenuáveis. Na verdade tornam-se maiores pela arrogância e falta de diplomacia em contornar as tendências de contraposição ao seu governo.
Arrogantemente usou o poder da caneta e a chantagem.
Comigo empregos e facilidades em todas as secretárias, “sem migo” sarjeta. Não deu certo com onze vereadores.
O diabo chegou para amassar o pão.
A confrontação ganhou força, está articulada, o presidente da Casa, se souber administrar essa situação pode se projetar e pela falta de lideranças e a ausência eleitoral de José Ronaldo no município, pode fortalecer uma candidatura ao executivo.
A oposição maior, na liderança de Zé Neto, pode surgir mais uma vez para chegar à prefeitura, tudo depende de Lula vencer as eleições presidenciais.
As águas continuam passando por baixo da ponte, Feira de Santana é a terra das nascentes.
Carlos Lima