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Feira de Santana: uma mulher no poder

Eliana Boaventura

A corrida de classificação para a largada final dos interessados em chegar a ocupar a vaga de chefe do executivo feirense, continua sendo um teste de resistência política.

Mais recentemente tivemos a desistência do PRB em disputar a eleição de prefeito. Segundo observadores, a posição adotada pelo partido tem como objetivo negociar uma vice do candidato que receber o apoio de Zé Ronaldo.

Nessa corrida de indicações e negociações em busca do trono, é cada vez mais acirrada.

O número de postulantes já ultrapassa a casa dos dois dígitos.

Inclusive já teve partido político que não oficializou o nome do seu candidato porque a justiça eleitoral não permite.

Outros vivem no mar da especulação esperando que uma onda permita surfar com desenvoltura.

Enquanto existir perspectivas eleitorais, novos postulantes continuarão se insinuando

A maior surpresa veio através da ex-deputada Eliana Boaventura, que utilizando o argumento da necessidade de uma mulher no comando administrativo do município, se apresenta como uma opção a mais nesse novelo que se tornou a corrida eleitoral à prefeitura de Feira de Santana.

Dois nomes considerados como estranhos no ninho já foram ventilados nos bastidores políticos, são eles: João Henrique Carneiro, filho do ex-senador João Durval Carneiro, e Alberto Pimentel, marido da recém eleita deputada federal, Daiane Pimentel (PSL).

As eleições só ocorrerão em outubro de 2.020, não se pode prever, no momento, as futuras surpresas que ainda nos reservam o campo político do município.

Os comentários realizados sobre o interesse no paço municipal deixam os postulantes atuais com índices difusos, confirmando um vazio de poder.

Pelos nomes atuais, o mar está para peixe, nenhum tubarão a vista, o que se identifica são pequenos cardumes.

Na realidade o cenário político não se apresenta como um dos melhores para uma escolha eficiente.

Muitos estão na corrida apenas para obter ganhos financeiros através de negociatas. Caso exista um provável segundo turno.

Ou seja nada mudou nem existe sinais de que ocorram mudanças reais.

Carlos Lima

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