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Força Tarefa em Feira de Santana

Desdobramento da operação Pityocampa trará Força Tarefa para investigar envolvidos dos desvios de recursos do Sistema de Saúde no município, pela Coof Saúde.

De acordo com informações que circulam nos bastidores do judiciário, está praticamente definida a ação para ter início no mês de janeira de 2019.

O objetivo será efetuar apurações de políticos envolvidos no criminoso desvio de recursos na saúde pública.

Mesmo com a presença da Força Tarefa, já teve início as negociações para o processo de delação premiada. Essa decisão também foi alimentada pela decisão da justiça decretar prisão preventiva dos primeiros envolvidos.

Compartilham dessa negociação que visa reduzir penas, os advogados de defesa dos denunciados nessa ação criminosa.

Tal comportamento apresenta-se como a mais viável para reduzir condenações diante das provas existentes.

O vazamento dessas informações têm proporcionado reações de desespero, em particular no meio político onde até onde se sabe recursos foram utilizados nas campanhas políticas e enriquecimentos ilícitos em detrimento do sofrimento do povo diante da ação deletéria praticada por corruptos e corruptores.

O montante da verba desviada na saúde, obviamente resultou em alguns óbitos provocados pela ausência de procedimentos médicos e remédios.

Na memória dos médicos onde será que se encontra os seguintes princípios:

“Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:

“Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”

Este é o verdadeiro juramento médico, que esses profissionais da área de saúde, esqueceram. (CL)

Relembrando as ultimas informações sobre o caso.

A juíza Silvia Lúcia Bonifácio Andrade Carvalho decretou na quinta feira (27), a prisão preventiva, por tempo indeterminado, das nove entre as dez pessoas envolvidas no esquema de desvio milionário da Saúde em Feira de Santana, por meio da cooperativa Coofsaúde.

As pessoas foram presas no último dia 18 de dezembro durante a Operação Pityocampa, deflagrada pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), em parcerias com a Controladoria-Geral da União (CGU), Receita Federal do Brasil (RFB) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Inicialmente a prisão foi temporária (cinco dias) e, após a prorrogação por igual período, a Justiça decretou a preventiva.

A decisão mantém encarcerados os seguintes personagens: Haroldo Mardem Dourado Casaes, Salomão Abud do Valle, Helton Marzo Dourado Casaes, Robson Xavier de Oliveira, Januário do Amor Divino, Cléber de Oliveira Reis, Rogério Luciano Dantas Pina, Diego Januário Figueiredo da Silva e Aberaldo Rodrigues Figueiredo.

A juíza argumentou que a “complexa atividade criminosa de um grupo de pessoas, ora representados, que recebia recursos públicos destinados à saúde do Município de Feira de Santana de forma fraudulenta, através de diversas condutas criminosas, entre elas: fraude à licitação; falsidade ideológica; uso de empresas de fachada para lavagem de capitais; além de superfaturamento de serviços e execução contratual fraudulenta”.

O prefeito Colbert Martins Filho, já determinou sindicância para apurar os contratos feitos com a cooperativa e como ocorreu o superfaturamento.

Colbert informou que esteve na sede do Ministério Público Estadual, em Salvador, comunicou que encerrou o contrato com a cooperativa e que a prefeitura efetuará diretamente o pagamento dos cooperados. (CL)

 

 

 

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