No distrito de Maria Quitéria, mas precisamente no povoado de Pé de Serra em Feira de Santana, existe uma Lagoa que sobrevive magicamente ao comportamento insano do homem e ao descaso das autoridades do município.
A Lagoa Doce como é conhecida desde o início de sua descoberta, segundo informações de antigos moradores, ela recebeu esse nome por suas águas, na época, serem límpidas e doces.
Entretanto com o passar do tempo a Lagoa perdeu a sua pureza, mas continua resistindo à degradação do seu entorno.
Já faz algum tempo que comerciantes informações de carne de Carneiro e porco fazem abate de forma clandestina desses animais jogam restos de cabeça e ossos na Lagoa.
O fato já foi denunciado por moradores à Secretaria de Meio Ambiente que ignorou a situação e não adotou nenhuma medida para resolver o problema e recuperar a Lagoa Doce.
A matança dos animais acontece todas as sextas feiras à noite, são mais de 15 pessoas, ou comerciantes clandestinos, que fazem o abate e na mesma noite, antes do sol sair às carnes são transportadas para Salvador, onde é comercializada.
A Vigilância Sanitária, segundo comentários na cidade, só atua durante os períodos de festa, principalmente durante a Micareta, nada fez e nada faz para acabar com esse crime, que é o abate clandestino.
Além do mais, eles desossam os animais e jogam restos de cabeças e os ossos na Lagoa.
A poluição é um fato, sem contar que estão comercializando carne de animais abatidos clandestinamente com total ausência de higienização e fiscalização nos animais e na parte física onde acontece o abate.
Moradores da comunidade de Pé de Serra pedem que o prefeito José Ronaldo tome conhecimento da situação e determine a fiscalização desse abate clandestino e faça a revitalização da Lagoa Grande.
cljornal