A falta de controle do vereador e professor do Estado, Beldes Luis Pereira RamosI (PT), provocou uma denúncia que, mesmo não sendo um ato de corrupção por parte do vereador, criou dúvidas na lisura do seu comportamento.
O vereador Beldes ao ser eleito pediu ao estado uma licença de três anos sem remuneração (tempo máximo permitido) como professor do Estado, lotado na NRE-19, antiga Direc-2. Mas, a licença venceu e o vereador não renovou por mais um ano.
Como resultado entrou na Folha de Pagamento. O contra cheque foi emitido e um funcionário tirou uma fotocópia e passou para a imprensa, gerando uma grave denúncia.
As afirmativas estavam respaldadas em documento (contra cheque) emitido pelo próprio Estado, confirmando o pagamento do salário e informações prestadas pela assessora do vereador e por uma atendente da NRE-19, conforme gravações em poder da jornalista que investigou as informações e documentos apresentados.
A falta de acompanhamento da parte interessa terminou penalizando publicamente o vereador. Os comentários desabonadores e as suspeitas de que estaria recebendo salário do Estado sem trabalhar cresceram e a sua imagem sofreu arranhões, principalmente por ser um político do PT.
Mesmo com as informações prestadas, ainda existem fatos que devem ser mais bem esclarecidos pelo vereador. Como o salário pôde ter sido utilizado para amortizar um empréstimo consignado. E o que aconteceu com o pagamento do mês de fevereiro.
Esses questionamentos estão circulando nos bastidores da política feirense.
O fato é que as dúvidas foram geradas no imaginário popular e a imagem do vereador petista, entrou para o rol dos suspeitos já condenados.
cljornal
