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Moeda de troca no legislativo feirense/ Sérgio Jones*

Roberci da Vassoura

Sob o argumento de ser possuidor de uma carta renúncia de Josafá Ramos, o procurador do legislativo feirense Guga Leal justifica o fato do primeiro suplente do vereador Pablo Roberto, ficar de fora do processo sucessório que por direito é dele, uma vez que a vacância surgiu com a permanência do vereador titular, Pablo Roberto, ao reassumir a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Feira de Santana.

O primeiro suplente, Josafá Ramos, acabou sendo preterido dessa prerrogativa com a posse intempestiva do suplente Roberci da Vassoura, o que é plenamente justificada pelo procurador jurídico do legislativo feirense, Guga Leal.

O que se comenta nos bastidores políticos do município é que o empenho e a rapidez com que o presidente da Câmara, José Carneiro, providenciou a posse de Roberci se deve ao fato de que o suplente empossado, em troca e como pagamento do benefício, graciosamente recebido deverá atuar, nessas eleições, na condição de cabo eleitoral de José Carneiro.

O primeiro suplente Josafá Ramos entrou com um processo, contra o que ele considera mais uma medida arbitrária adotada pelo presidente do legislativo feirense, José Carneiro.

Guga avalia tal comportamento como natural. Ao mesmo tempo em que diz que toda a medida adotada com relação a posse de Roberci está calcada no Regimento Interno e na carta renúncia de Josafá, que ele alega ter em mãos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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