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Prefeito Colbert tenta mascarar incapacidade administrativa atacando governador/por Carlos Lima.

Colbert, Rui Costa e Zé Neto

O ditado popular diz que “só se joga pedra em árvore que dá frutos”.

Com certeza é uma premissa verdadeira. O prefeito de Feira de Santana, Colbert Filho que traiu os princípios políticos do seu pai – o grande prefeito Colbert Martins da Silva – subordinando-se à liderança do arquirrival adversário político, da família Martins, José Ronaldo de Carvalho, para satisfazer um sonho, que nunca se concretizaria. Ser prefeito de Feira de Santana.

Comenta-se nos bastidores da política feirense, que ele renunciou a autoestima e se tornou marionete dos interesses programáticos e eleitoreiros do seu líder e mentor.

 Sua incompetência política e administrativa é notória. Na tentativa de ofuscar essa realidade e tentar fortalecer objetivamente a caminha política de Ronaldo em 2022, passou atacar sistematicamente o governador Rui Costa.

Fica evidente a ausência de critérios e prioridades na aplicação dos altos recursos do município, fato este incontestável. Por isso mesmo, tenta encobrir sua péssima gestão, desviando a atenção dos feirenses para críticas e denúncias infundadas contra o governo do Estado.

Na verdade Colbert é um político sem vida própria. Renunciou sua condição de liderança oposicionista para se entregar de corpo e alma a liderança de José Ronaldo, única condição de chegar à prefeitura, tendo como princípio a condição de subserviências, transformando-se em boneco de ventríloquo.

Perdeu a maioria na Câmara Municipal para o presidente da Casa, vereador Fernando Torres, enfrenta uma CPI com a possibilidade de criação de outra sobre o Transporte Coletivo Regular do município já proposta pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL).

Segundo informações ainda existe possibilidades real de investigação sobre os investimentos no BRT, inconcluso, maior desastre financeiro em obras no município. Diante da possibilidade de superfaturamento e funcionamento criminoso, o BRT se assemelha ao roubo ocorrido na verba da saúde em mais de cem100 milhões de reais, constatado pela Operação Pityocampa.

Feira de Santana em toda sua história política nunca viveu e vive situação tão humilhante na sua gestão.

O governador Rui Costa rebatendo as críticas de Colbert disse algo que deve despertar a atenção dos feirenses:

“Não vejo seriedade naquela fala. Ensino fundamental quem deve oferecer? A união, o estado ou o município? Município, e Feira se não fosse o Governo do Estado não tinha ensino fundamental para os alunos. Tem uma prefeitura e um prefeito que se quer consegue oferecer creche e educação fundamental para os filhos da sua cidade, vem falar de violência. Educação ajuda a aumentar ou diminuir violência? Ele veio de uma viagem de Brasília que ele foi falar com o representante do Governo Federal, eu acho que ele se contaminou com o vírus do Bolsonaro. Que além de tá aliado ele resolveu se contaminar, eu entendi isso como um ato de renúncia”.

Essa renúncia pode se transformar em uma candidatura para deputado federal. Não duvidem que essa possibilidade faça parte de um acordo com José Ronaldo, gerando a indicação de Fernando de Fabinho como vice-prefeito, outro subserviente do “Ronaldismo”.

Carlos Lima

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