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Vereador diz que vendedores devem decidir se querem ou não serem relocados

área do centro da cidade

O pronunciamento do vereador Alberto Nery e o aparte do também vereador Pablo Roberto, nos deixa preocupado com relação ao projeto de reordenamento do centro comercial de Feira de Santana.

Conforme pronunciamento, Nery diz que é preciso acordo entre o Poder Público e os comerciantes para que não haja insatisfação.

Como não vai haver insatisfação, se eles devem deixar as calçadas e as ruas do centro da cidade. Lógico que nenhum deles vai sair de livre e espontânea vontade.

Por isso mesmo é que a cidade está praticamente virando um campo de refugiados.

Como criticar a forma de ação do Poder Público, alegando violência nas ações. Como violenta se os prepostos encontram todo tipo de resistência?

Enxergar um só lado denota interesse político.

Qual o modelo de reordenamento sugerido. O diálogo, pedindo por favor, ou deixando como está?

Concordo com Nery quando ele diz que essa desorganização não é apenas no centro da cidade.

A desorganização nos bairro com bares invadindo as calçadas é uma situação diferente, que deve ser abordada de outra forma, e cobrada intensamente pelo Poder Legislativo, onde poucos se arriscariam, pois estariam indo de encontro aos interesses de seus apaniguados e cabos eleitorais.

Se o prefeito é omisso, os discursos dos edis são de responsabilizá-lo.

Se não existe repressão a essa desobediência civil o prefeito é acusado de omissão e irresponsabilidade administrativa.

Afinal, o que queremos em relação ao ordenamento da cidade?

O vereador Pablo Roberto afirmou que existe pontos críticos que precisam ser tratados com cuidado.

“O Governo está fazendo o que é preciso para realizar o reordenamento e está acontecendo melhor que imaginávamos”,

Também não é assim como diz o vereador. As ações são lentas e cheias de parcialidades, amigos, pedidos de vereadores e interesses desconhecidos, afagam as decisões.

A força só é utilizada nas resistências daqueles que não possuem a identificação acima.

Nery, as pessoas que transformaram o centro comercial da cidade num feirão, não precisam serem comunicadas de que não devem comercializar em cima das calçadas ou no meio da rua.

Elas não são inquilinas ou proprietária do espaço destinado a pedestre e veículos. Elas sabem perfeitamente que estão cometendo uma desobediência civil.

Não existe nenhum direito assegurado a essas pessoas pessoas em relação ao espaço que está sendo ocupado.

Elas sabem perfeitamente que o Poder Público pode tomar a decisão de desocupar os espaços públicos a qualquer momento.

E o ato não será de prejudicar as pessoas, muito pelo contrário, será de benefício para a locomoção dos pedestres e dos veículos, proporcionando mais segurança a todos e assegurando o que é de direito conforme as leis que regem o comportamento da sociedade.

Portando vamos deixar esse comportamento de Jacaré, que ao comer, chora pela vítima.

O vereador exige o reordenamento da cidade, mas não quer ferir os interesses dos comerciantes informais do centro da cidade. Ou seja, aparenta defender os interesses da sociedade, mas não quer perder o voto dos ambulantes. O mesmo acontece com o executivo, a prova é a “barriga” que empurra o problema a décadas.

cljornal

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