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COCA-COLA VENDIDA NO BRAASILTEM 66 VEZES MAIS CHANCES DE CAUSAR CÂNCER

Um estudo divulgado nessa terça-feira pelo Center for Science in the Public Interest (CSPI), uma organização norte-americana da área de nutrição e segurança alimentar, voltou a colocar a Coca-Cola na berlinda.

 

O estudo mostrou que o refrigerante fabricado no Brasil tem 66 vezes mais substância suspeita de ser cancerígena do que a bebida nos Estados Unidos.

 

Além do Brasil, a entidade também mostrou que o refrigerante vendido em nove países, pode provocar câncer, devido à presença “alarmante” da substância 4-MEI, um subproduto do chamado caramelo 4, que dá a pigmentação às bebidas.

 

A substância foi incluída em uma lista de agentes cancerígenos depois que pesquisa do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos indicou a conexão entre o 4-MEI e o desenvolvimento de câncer em ratos.

 

A situação só é diferente no estado da Califórnia, onde a substância química praticamente foi eliminada.

 

Segundo o CSPI, amostras da Califórnia examinadas recentemente mostravam apenas 4 microgramas de 4-MI por lata da bebida.

 

O estado agora exige um alerta no rótulo de um alimento ou bebida se houver a chance de o consumidor ingerir mais de 30 microgramas por dia. Nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata. Já na Coca-Cola do Quênia, foram registrados 177 microgramas e 145 microgramas em amostras adquiridas em Washington.

 

Em resposta ao estudo, a Coca-Cola voltou a afirmar que a companhia já determinou aos fornecedores de corante caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto.

 

A Coca-Cola também afirmou que empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há risco para a saúde pública que justifique a alteração na composição do refrigerante. Confira o estudo na íntegra.

Fonte: PM/Saúde

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