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DIA NACIONAL DE LUTA DENUNCIA OS DESVIOS DE FUNÇÕES NA CAIXA

Desvio de função CF

Os bancários da Bahia não estão nada satisfeitos com o pacote de maldades imposto pela Caixa. Por isso, o Sindicato conclamou os empregados e realizou nesta terça (03), na agência PRINCIPAL DE Feira de Santana, protesto para cobrar da direção da instituição respeito aos direitos duramente conquistados.

A atividade ocorreu nesta quarta-feira (03/08) em Feira de Santana e em outras 12 cidades  do Estado e faz referência ao Dia Nacional de Luta convocado em todo o país.

 O protesto tem uma lista de reivindicações extensa. Manutenção do caráter 100% público da Caixa, contratações, já que o banco continua a promover o PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria) sem repor as vagas, além de não convocar os candidatos aprovados no concurso de 2014, e combate ao processo de reestruturação.

 Para o presidente do Sindicato da Bahia e funcionário da caixa, Augusto Vasconcelos, é preciso preservar o caráter social do banco e enfrentar qualquer tentativa de retirada de direitos. “Não podemos admitir o pacote de maldades calados”.

Já a presidenta Sandra Freitas do Sindicato dos Bancários de Feira alerta que: “ A agenda negativa desse “governo interino” orientada pela FIESP(Federação da Industrias do Estado de São Paulo), é direcionada a retirar conquistas e direitos históricos que constam na CLT em convenções e acordos há mais de 50 anos, o povo brasileiro em especial os trabalhadores, devem se unir para protestar contra esse comportamento”.

 Confira as medidas:

Função de caixa: A função de caixa está sendo extinta nas agências.  A atitude precariza o trabalho e o atendimento diminuem a remuneração e acaba com toda e qualquer ascensão na carreira.

 Horário de atendimento: Com a desculpa de atender as normas do mercado, a Caixa resolveu reduzir o horário de atendimento para o conjunto da população, começando a funcionar apenas a partir das 11h. Só prejuízo para a sociedade.

 RH 184: Os bancários também repudiam a alteração na norma RH 184, que trata da questão da incorporação da função.

Há cerca de oito anos, o Sindicato conquistou, no Tribunal Superior do Trabalho, a estabilidade econômica na incorporação de função gratificada por exercício de 10 anos.

No entanto, a Caixa agora rasga o entendimento, de maneira unilateral, ao criar a possibilidade de a direção do banco decidir se o funcionário terá ou não a incorporação de função.

O que antes era automático, vai ter de passar por um diretor do banco. Desrespeito.

 Substituição de função: Além de não incorporar, a Caixa ainda não realiza a substituição de funções como se deve.

Hoje, se um bancário faltar e alguém tiver de assumir a função deixada, quem substitui não recebe nada a mais por isso.

Ou seja, o bancário trabalha, assume o risco e não vai receber pelo trabalho, a mais, realizado.

Com informações do Sindicato dos Bancários

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