Vias expressas do Rio foram parcialmente fechadas em protestos no início da manhã desta sexta-feira (14). Uma greve geral foi convocada por sindicatos contra a reforma da Previdência e os bloqueios na educação.
Às 7h40, um princípio de tumulto começou perto da Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária, cujo ponto de bloqueio causava os maiores impactos no trânsito. A PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
A PM informou que intensificou o policiamento nas vias expressas.
Resumo às 8h
- Transportes públicos e aeroportos operando normalmente;
- Atos fechavam pontos na região central do Rio;
- A Ponte Rio-Niterói sofria o maior impacto. A travessia para o Rio, normalmente feita em 13 minutos, exigia mais de uma hora dos motoristas.
- Algumas escolas não abriram.
Trânsito
Pequenos grupos com faixas e bandeiras começaram a se aglomerar pouco antes das 6h. Os principais pontos de bloqueio eram:
- Avenida Brigadeiro Trompowski, em um dos acessos à UFRJ, na Ilha do Fundão;
- Avenida Brasil, na pista lateral, em frente ao Into, no Caju; como precaução, a Ecoponte fechou a alça de descida da Ponte Rio-Niterói para o Into;
- Avenida Francisco Bicalho, no Centro, sentido Ponte;
- Avenida Marquês de Paraná, em Niterói, sentido Ponte.
O Centro de Operações Rio media, às 8h, 43 km de engarrafamentos, volume abaixo da média registrada nas últimas três sextas-feiras, que foi de 71 km – o represamento da Ponte é uma das causas.
Em Campos, no Norte Fluminense, um ato chegou a bloquear os dois sentidos da BR-101, no Km 76. Às 7h, as pistas estavam liberadas, e manifestantes ocupavam o acostamento.