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Coreia do Norte dispara míssil e Seul responde com projétil ‘de precisão’

O líder norte-coreano Kim Jong-un, em imagem de arquivo (Foto: KCNA)

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico não identificado na madrugada desta quarta-feira (29), pelo horário local, informa a agência Yonhap News, da Coreia do Sul, citando militares sul-coreanos.

A agência Yonhap informa que o míssil foi disparado da província de South Pyongan, que fica ao norte de Pyongyang, em direção ao leste e que militares sul-coreanos estão analisando os detalhes, como a distância e o trajeto percorrido, com o Estados Unidos.

Em resposta, as forças armadas da Coreia do Sul conduziram um lançamento de míssil de “ataque de precisão”, segundo os militares citados pela Yonhap. A agência não deixa claro qual o alvo deste projétil.

Uma fonte do governo norte-americano confirmou a informação à agência Reuters. O Pentágono informa que detectou o “provável lançamento” de míssil às 16h30 (horário de Brasília).

“Detectamos o provável lançamento de um míssil pela Coreia do Norte. Estamos no processo de avaliar a situação e vamos fornecer detalhes adicionais quando disponíveis”, disse o porta-voz do órgão militar americano, Robert Manning.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou uma reunião de emergência com o gabinete de ministros.

Sanções

O último míssil disparado pela Coreia do Norte, um Hwasong-12 de alcance intermediário, foi lançado no dia 15 de setembro, sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico.

A comunidade internacional condena os disparos de mísseis e considera os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte violações contra as resoluções da ONU.

No dia 11 de setembro, o Conselho de Segurança da Organização impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo. Aquela foi a nona resolução de sanções aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte.

As sanções mais recentes foram uma resposta ao teste com uma bomba de hidrogênio, o sexto teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro.

Por G1

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