As Forças Armadas da Ucrânia enfrentam escassez de munição, sérias barreiras defensivas e soldados russos em maior número, escreve o jornal Corriere della Sera, citando o conselheiro do presidente da Ucrânia Mikhail Podolyak.
Segundo ele, a linha de frente se estende por mais de 1.800 quilômetros, e a área dos campos minados é de mais de 20.000 quilômetros quadrados.
Ele ressaltou que as Forças Armadas russas construíram três linhas de defesa: cavaram trincheiras, instalaram bunkers e artilharia.
Podolyak acrescentou que as tropas russas estão lançando mísseis, têm milhares de tanques em locais defendidos e cerca de 360.000 soldados.
Ele reclamou que as Forças Armadas da Ucrânia não têm projéteis e mísseis de grande calibre e que a capacidade limitada da aviação torna impossível atingir os canais de reabastecimento do Exército russo.
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Anteriormente, Podolyak reconheceu que a contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia estava sendo difícil.
Ele observou que as tropas ucranianas não conseguiram fazer um avanço rápido.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana
A contraofensiva ucraniana foi amplamente derrotada e as baixas foram altíssimas.
Sputnik