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Kiev está tentando evacuar sem sucesso chefes do Batalhão Azov de Mariupol

general Igor Konashenkov pporta voz do Ministro da Defesa da Rússia

Navios russos alvejaram um navio de carga seca que tentou na sexta-feira (8) à noite evacuar os comandantes do Batalhão Azov do porto de Mariupol, disse o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia.

“Durante a noite, o navio de carga seca ucraniano Apache, de bandeira maltesa, registrado no porto maltês de Valletta, navegava em uma caravana de navios do golfo de Taganrog até o estreito de Kerch. Às 22h38, horário de Moscou [16h38, horário de Brasília], 30 km a sudoeste de Mariupol, o navio mudou abruptamente de rumo e tentou entrar no porto de Mariupol, bloqueado no mar pela Frota do Mar Negro” da Rússia, contou no sábado (9) Konashenkov.

Konashenkov detalhou que o Apache não respondeu às demandas dos guardas fronteiriços russos para contatá-lo, e que a tentativa de alertá-lo com fogo de artilharia não levou a nada. Ao mesmo tempo, a embarcação comunicou por rádio “Eu sou ‘Maníaco’, vindo até você”, enquanto em terra era possível observar fogos de sinalização.

Em resposta, durante a hora a seguir a Frota do Mar Negro abriu fogo de artilharia contra o navio, levando a um incêndio no Apache, e fazendo com que a tripulação entrasse em contato com os barcos russos, pedindo que deixassem de disparar.

A tripulação do Apache expressou disponibilidade em cumprir todas as ordens dos marinheiros russos, e o incêndio foi apagado, não havendo feridos a bordo do navio de carga seca, enquanto o navio foi rebocado para o porto de Eisk, segundo o major-general.

Panorama internacional

O New York Times (NYT) informou que havia verificado um vídeo on-line que mostra um grupo de soldados ucranianos matando tropas russas capturadas nas proximidades de Bucha, perto da capital de Kiev.

O vídeo foi postado na segunda-feira (4) e retrata a morte de um soldado russo ferido, que ainda respirava, ao ser baleado três vezes.

Há pelo menos mais três soldados russos mortos com as mãos amarradas nas costas e faixas brancas em seus braços cercados por manchas de sangue.

“Ele ainda está vivo. Filme esses saqueadores. Olha, ele ainda está vivo. Ele está ofegante”, diz, na gravação do vídeo, um soldado ucraniano.

Os assassinatos ocorreram a sudoeste de Bucha, após uma emboscada ucraniana em 30 de março, segundo o relatório.

Com informações de Moscou

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