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‘Ou a Ucrânia, ou os EUA’: senador americano coloca ‘ultimato’ à OTAN

Patriot destruídos pelas forças russas

O ataque a um comboio de equipamento militar ucraniano na República Popular de Donetsk foi realizado com a utilização de mísseis balísticos de curto alcance.

As guarnições dos sistemas de defesa aérea Patriot fornecidos para a Ucrânia pelos EUA, anteriormente destruídos pelas forças russas, foram “quase certamente” eliminadas, informou a revista Forbes.

O meio de comunicação mencionou que a “persistência e a boa sorte” de um operador russo de drones o “recompensou no sábado (9), quando localizou um comboio ucraniano incluindo pelo menos dois lançadores quádruplos montados em caminhão para uma bateria de mísseis terra-ar Patriot” na República Popular de Donetsk (RPD).

“Os ucranianos perderam nesse dia até 13% de seus lançadores Patriot”, portanto “o ar sobre o Leste da Ucrânia pode ter ficado muito mais seguro para os russos”, segundo a Forbes.

O relato surge depois de uma fonte nos serviços de segurança ter dito à Sputnik que dois sistemas Patriot estavam entre o equipamento militar das tropas ucranianas destruído por um ataque do míssil balístico superfície-superfície russo Iskander na RPD.

Dados do Ministério da Defesa russo mostraram que o ataque também destruiu um sistema de mísseis S-300 das tropas ucranianas perto da cidade de Pokrovsky, na RPD.

A última vez que os militares russos atingiram um Patriot foi no final de fevereiro, quando o lançador, o trator, as munições e o veículo de transporte do sistema foram destruídos por armas de alta precisão.

Em maio de 2023, o Ministério da Defesa russo informou que as suas forças tinham destruído um Patriot estacionado em Kiev com um míssil hipersônico Kinzhal. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou um ataque bem-sucedido a outro Patriot duas semanas depois.

Os países ocidentais aumentaram os seus fornecimentos militares a Kiev logo após o início da operação militar especial da Rússia em 2022. Moscou alertou repetidamente contra a continuação das entregas de armas a Kiev, dizendo que isso levaria a uma nova escalada do conflito.

Os EUA não deveriam apoiar a aliança se ela destacar tropas para a Ucrânia, Washington deve defender seus interesses, e não ser “um serviçal da Ucrânia”, segundo Mike Lee.

Os Estados Unidos precisam deixar a Aliança do Atlântico Norte se os países da organização enviarem tropas para a Ucrânia, disse um senador norte-americano.

“Temos que traçar uma linha vermelha com a OTAN: ou a Ucrânia ou os EUA. Se os aliados enviarem tropas para a Ucrânia, devemos nos retirar completamente da OTAN”, escreveu Mike Lee em um artigo de sábado (9) para a revista The American Conservative.

Ele acredita que os membros europeus da OTAN não têm o direito de arrastar os Estados Unidos para um possível conflito nuclear por causa da Ucrânia.

“Uma decisão que poderia provocar a próxima guerra mundial não pode ser tomada por elites transnacionais que não prestam contas a nenhum país ou a seus cidadãos”, disse o político.

Em sua opinião, a OTAN não deveria considerar a candidatura da Ucrânia, pois o país não está pronto para se tornar membro do bloco sob nenhum parâmetro.

“[…] Talvez alguém deva lembrar [ao secretário-geral da aliança] Jens Stoltenberg que seu trabalho é ser o guardião dos interesses estratégicos dos membros da OTAN que pagam as taxas de adesão, e não um serviçal da Ucrânia.

Está na hora de os EUA, como o maior financiador da aliança, priorizar sua participação na OTAN de acordo com seus principais interesses estratégicos”, concluiu Lee.

Mais é isso que ele está fazendo. Quem comanda a OTAN é o Estados Unidos.

Sputnik

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