Donald Trump discursou, nesta quarta-feira (26), no Conselho de Segurança da ONU e declarou que os Estados Unidos vão garantir que o Irã não tenha uma bomba nuclear.
Também disse que pretende buscar sanções ainda mais severas ao país: “Mais duras do que nunca”.
Além disso, Trump acusou o Irã de incentivar a guerra na Síria e de ser o maior patrocinador do terrorismo, inflamando conflitos na região e no mundo.
“A carnificina do regime sírio é permitida pela Rússia e pelo Irã”, afirmou.
Conflito entre Israel e Palestina
Antes de falar ao Conselho de Segurança, ele teve uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e declarou que “gosta da opção de dois Estados” para resolver o conflito entre Israel e Palestina. Afirmou também que em até quatro meses apresentará seu plano de paz.
A declaração poderia ser a primeira demonstração de apoio a uma solução de dois Estados para o conflito.
Novo encontro com Kim Jong-Un
Trump também anunciou nesta quarta-feira que deverá novamente se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un. O local e a data da reunião, segundo ele, ainda serão divulgados – mas já adiantou que o evento acontecerá “em um futuro próximo”.
Ao chegar à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Trump disse que a relação entre os dois países está “maravilhosa” e que houve “um tremendo progresso” desde o ano passado – referindo-se ao desmonte do programa nuclear de Kim Jong-un.
Venezuela
Mais cedo, Trump disse a jornalistas que está disposto a se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se isso ajudar a Venezuela.
“Todas as opções estão na mesa. Todas. As mais fortes e as mais brandas. Cada opção – e vocês sabem o que quero dizer com forte”, declarou.
Perguntado sobre um possível encontro com Maduro, Trump respondeu: “Se ele estiver aqui, se ele quiser se encontrar… isso não estava na minha cabeça, não era minha ideia, mas se eu puder ajudar as pessoas é para isso que estou aqui”.
AN