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Gleisi pede punição para golpistas por planos e ameaças contra Moraes

Deputada Federal Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), expressou preocupação e pediu medidas concretas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelar ameaças que teriam sido direcionadas a ele por apoiadores Jair Bolsonaro (PL).

Gleisi utilizou suas contas nas redes sociais para cobrar a punição de responsáveis civis ou militares e defendeu a regulamentação das redes sociais e o combate às fake news.

“Gravíssimas as informações que o ministro do STF Alexandre de Moraes revelou sobre os planos dos golpistas de 8 de janeiro: prender, sequestrar e até enforcar quem defendeu a democracia e o estado de direito.

A entrevista do ministro expõe cruamente a natureza do bolsonarismo e seus comparsas fascistas.

Os ataques brutais de 8 de janeiro foram planejados para provocar uma intervenção militar, envolvendo comandantes aliados de Bolsonaro, é o que revela o ministro.

Com essa gente não se brinca. Têm de ser responsabilizados por seus atos e punidos”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.

‘É gravíssimo sequer cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte’, diz Cappelli

“A liberdade que pregam só vale para eles; para oprimir os vulneráveis, para impor sua vontade à força, para calar e até matar quem pensa diferente.

O ministro Alexandre Moraes e o STF têm papel importantíssimo na defesa da democracia, antes, durante e depois da tentativa de golpe de Bolsonaro.

Para dar consequência, é preciso julgar e punir os comandantes do golpismo, civis e militares. E combater com rigor a indústria de mentiras nas redes sociais, inclusive regulamentando a ação das bigtechs e empresas que permitem a disseminação do ódio e das fake news.

Sem anistia! Queremos democracia para sempre”, completou.

Moraes revelou que poderia ter sido preso e até enforcado pelos golpistas de 8 de janeiro

As ameaças contra o ministro Alexandre Moraes foram reveladas por ele ao jornal O Globo. Na entrevista, o magistrado detalhou os planos, que envolviam desde a sua prisão até o seu enforcamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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