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Isaías denuncia decreto do Governo da Bahia que vai causar desemprego

Vereador Isaias de Diogo

Iniciando o seu pronunciamento nessa segunda feira (23) no Legislativo feirense, o vereador Isaias de Diogo, disse: “Nesta manhã, o que me traz aqui nesta tribuna é para falar sobre o decreto de nº 16.417/2015, que, segundo o Governo do Estado, quer economizar mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos, para combater esta crise implantada por eles mesmos”.

De acordo com Isaías, o Governo pretende determinar o corte do consumo de energia elétrica em 30% , telefonia fixa 15% e contratos de terceirizados 20%.

“Com relação aos terceirizados, eu quero dizer aqui nesta manhã que, infelizmente, as faculdades estaduais, principalmente a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), ficarão no prejuízo, porque o Governo está cortando também mais de 15% dos servidores que prestam serviço na questão da segurança e Serviços Gerais.

A empresa que irá servir na segurança da Uefs será a AVI Segurança, que ganhou a licitação, em substituição à BRK Segurança Integrada, informou o edil.

Segundo ele, a empresa BRK prestava serviço com 272 vigilantes e, com o novo contrato da Uefs com a AVI, a segurança será reduzida em cerca de 60 vigilantes.

“País de famílias estarão desempregados. E isso é só na Uefs, imagina em todo o estado o arraso que este Governo vai fazer”, criticou Isaías, classificando a medida como uma vergonha.

O vereador disse que o governador Rui Costa (PT), durante a campanha política, prometeu mais emprego e benefícios sociais, além de fomentar o crescimento econômico.

“E agora está penalizando quem votou neles: os pais de família, os trabalhadores, que a partir de alguns dias ficarão desempregados”, queixou-se.

Em aparte, o vereador Edvaldo Lima (PP) defendeu o Governo do Estado, argumentando que quem está assumindo a Uefs é a empresa AVI Segurança e, por conta disso, é a responsável pela redução do quadro de vigilantes.

Novamente com o uso da palavra, Isaías explicou ao colega oposicionista que a AVI apenas cumprirá o contrato de licitação, que determina o corte de 15% no número de profissionais de segurança para atuarem na Uefs.

cljornal com informações da Ascom

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