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Os cem anos de ‘Em busca do tempo perdido’

 

A data, pelo menos no Brasil, deve passar sem grandes celebrações. A próxima quarta-feira (13) marca os 100 anos do lançamento de “No caminho de Swann”, o livro que inaugurou uma das obras mais importantes – e menos lidas – da literatura mundial. Não porque os temas de “Em busca do tempo perdido”, de Marcel Proust, tenham envelhecido, mas porque pouca gente se dispõe a atravessar seus sete volumes – quase quatro mil páginas na edição brasileira, da Globo Livros.

 

Mesmo sem festa, o romance de Proust vive um momento importante no país. A Globo Livros terminou, há poucos meses, a reedição da obra, com traduções de Mario Quintana, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Além das novas edições no mercado, “No caminho de Swann” vai ganhar mais uma versão brasileira, traduzida pelo jornalista Mario Sergio Conti, colunista do GLOBO. A Companhia das Letras planeja lançá-la no ano que vem. Lá fora, a Sotheby’s vai leiloar, dia 26, em Paris, a carta em que André Gide, um dos quatro editores que rejeitaram o manuscrito de Proust na época, se diz arrependido do erro.

Fonte: Redação / O Globo

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