Os organizadores das manifestações deste sábado (24) no âmbito da campanha Fora Bolsonaro registraram um aumento no número de atos nos estados após a ameaça do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, de que não haverá eleições caso o voto impresso não seja adotado no país.
A decisão de Bolsonaro de entregar o comando da Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), principal expoente do chamado centrão, também impulsionou o movimento.
Segundo declarações ao Estado de S.Paulo de Raimundo Bonfim, líder da Central de Movimentos Populares (CMP), foram agendados 123 novos atos pelo Brasil nas 24 horas seguintes à divulgação das ameaças e o acerto com o Centrão.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também foi um dos alvos dos protestos, já que ele está impedindo a tramitação dos pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro.