Falar das atrocidades desses anos, do governo Bolsonaro, não é uma missão fácil.
A impossibilidade se torna quase real de como descrever com precisão todos os estragos e retrocessos, praticados, por aquele que é inexoravelmente o pior governo que o nosso país já teve.
Não existirá nenhuma dúvida, que assim será espelhado na história política brasileira.
Entretanto, prioristicamente o seu maior desastre não está naquilo que essa administração deixou de realizar em defesa da população, das condições de vida das trabalhadoras e dos trabalhadores, ou pela economia e pela infraestrutura do país.
Os fatos são do conhecimento público. Só desconhece quem não quer, ou é partícipe de tudo que Bolsonaro representa, ou das obras relevantes que não executou em nenhuma área.
Incluindo as quase 700 mil mortes, por Covid-19, provocadas pelo negacionismo de Bolsonaro e seus asseclas.
Na realidade o que marcou a gestão do “Mito” foram as bravatas com a finalidade de desviar a atenção da retirada de direitos e do desmonte das instituições de sustentação do Estado.
Bolsonaro, o genocida, passou todo o tempo do seu mandato estimulando a violência, criando inimigos e gerando factoides para manter elevada a tensão política.
No entanto, sua mediocridade o revelou como um incompetente aprendiz de ditador e fascista
Programas construtivos nesse governo é como perna de cobra. Não existe.
Sua administração sempre foi voltada para a desconstrução do país, sabotando os direitos das classes trabalhadoras, da Previdência e da Seguridade Social.
Agiu com eficiência para implodir as fragilizadas ações, ainda existentes, que protegiam o meio ambiente.
Destruiu todo o controle social e transparência da coisa pública, pela amputação completa do aparato de investigação independente.
Agiu de forma propositam e sistematicamente para destruir a imparcialidade do judiciário.
Quase enterra, como as 700 mil mortes por Covid-19, a autoridade de instituições acadêmicas e científicas.
A sabotagem praticada pelo governo bolsonarista segue fielmente um projeto de poder. Construir e consolidar o seu totalitarismo fascista.
Jogou com as Fake News para para entorpecer as massas insatisfeitas e propensas a desaguar na aceitação fanática do seu fascismo.
Tentou e ainda tenta silenciar toda imprensa como forma de neutralizar a oposição.
Enfim tenta construir um exército de fanáticos, o exemplo mais real vem através do ex depurado Roberto Jeferson enfrentando a Justiça e a Polícia Federal com fuzil e granadas.
O governo Bolsonaro é como se o Brasil, inesperadamente contraísse a doença fasciíte necrosante, ou seja: a doença da bactéria comedora de carne.
Carlos Lima