O ministro Flávio Dino, da Justiça, tem sido apontado como o favorito para ocupar a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, enfrenta a crítica de seus opositores, que suspeitam que ele possa utilizar a Corte como um trampolim para uma futura candidatura à Presidência da República.
Dino, em entrevista ao jornal O Globo, fez questão de afirmar que “jamais” retornaria à política caso sua nomeação se concretizasse.
Este momento de especulação sobre a indicação para o STF já impacta o cenário político, inclusive despertando a atenção de partidos como o PL, que indicou uma tendência de apoiar Dino, mesmo ele sendo filiado ao PSB.
Dino enfatizou sua convicção de que não usaria a toga do STF para conquistar popularidade caso fosse nomeado.
Ele considera essa decisão como definitiva, embora também tenha deixado um espaço para dúvidas ao mencionar: “Ou será, sei lá”.
No entanto, ele insiste que sua nomeação para o STF é algo que ele encara como uma responsabilidade quase funcional, caso seja convidado pelo presidente da República.
A confirmação de sua nomeação, no entanto, ainda dependeria da aprovação do Senado.
A possível indicação de Flávio Dino aparentemente tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que demonstrou interesse em nomeá-lo para substituir Rosa Weber.
Apesar disso, Dino mantém a postura de não fazer campanha ativa para o cargo.
Ele conta com o apoio de ministros importantes do STF, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Outros candidatos também estão na corrida, incluindo Jorge Messias, apoiado pelo PT, e Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
Recentemente, os candidatos posaram juntos em uma tentativa de demonstrar unidade e evitar atritos em meio à competição pela vaga.