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Em jantar com jornalistas mulheres Dilma afirma que o alvo na CPI da Petrobrás é nela.

No jantar oferecido a jornalistas mulheres, na última terça-feira, a presidente Dilma Rousseff também falou sobre sua expectativa a respeito da CPI da Petrobras, que começará funcionar nas próximas horas.

O melhor relato foi feito pela jornalista Tânia Monteiro, do Estado de S. Paulo.

Nele, a presidente Dilma falou com franqueza sobre a posição que ocupará nos debates da comissão.
Ela disse que representava o poder controlador. “O interesse todo nesta história sou eu afirmou.

No entanto, ela também se mostrou absolutamente tranquila. “Não temo nada de CPI. Não devo nada e, portanto, não tenho temor nenhum. Este é um governo de absoluta transparência”, disse ela.

A presidente também disse não se arrepender da nota divulgada pelo Palácio do Planalto sobre a compra de Pasadena – documento que acusou o ex-diretor Nestor Cerveró de preparar um parecer omisso e falho para o conselho de administração.

“Não me arrependo. Não falei nada que todos não soubessem e tudo isso está nas atas. Portanto, é uma tolice meridiana dizer que todas as cláusulas são iguais. Não são. Cada contrato tem sua cláusula específica. Casamentos têm regras diferentes para o caso de um do casal querer sair. É tolice dizer que todos são iguais.”

Entretanto, a presidente evitou comprar briga com Cerveró e com o ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. “Não estou aqui para julgar nem o Cerveró nem o Gabrielli. Até onde eu sei, pode ter havido um equívoco, mas não sei se houve má-fé. Eu não teria aprovado com as cláusulas (Put Option e Marlim).”

No mesmo encontro, Dilma também afirmou que a responsabilidade pela falta de água em São Paulo é única e exclusiva do governador Geraldo Alckmin. “Qualquer tentativa de repartir responsabilidade com o governo federal pela falta de água em São Paulo é má-fé.”   

Fonte: R.Stuckert/Redação

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