As operações estão sendo realizadas em portos do Rio de Janeiro e São Paulo com o objetivo de enfraquecer as organizações criminosas.
Uma semana após o começo da Operação Lais de Guia, no âmbito das ações da Garantia de Lei e da Ordem (GLO) decretadas pelo governo federal, a Marinha do Brasil já abordou 505 embarcações, das quais seis foram apreendidas por irregularidades administrativas.
Ao mesmo tempo, a força inspecionou 11 navios atracados com o emprego de mergulhadores e cães farejadores. Ao mesmo tempo, 4.369 veículos foram inspecionados e 61 ações de interagências foram realizadas.
“A operação não foi uma surpresa para a sociedade e nem para os criminosos. Assim, um trabalho de médio e longo prazo está sendo desenvolvido de forma a garantir que o tráfico não utilize essas vias estratégicas, que estão sendo reforçadas pelas Forças Armadas, enquanto o trabalho de inteligência analisa e acompanha as atividades ilícitas e as alterações de padrão do caminho da droga e armas, causando assim a asfixia logística do tráfico”, disse um comunicado da Marinha publicado em seu site oficial.
As Forças Armadas atuarão até o dia 3 de maio de 2024, com as missões sendo realizadas em conjunto aos órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
“O esforço contínuo consolida a presença do Estado nas regiões designadas, dificultando o emprego das vias anteriormente utilizadas pelo tráfico. Simultaneamente, as equipes de inteligência, de forma integrada, monitoram as atividades ilícitas e as mudanças nos padrões de rota das drogas e armas, promovendo estratégias que enfraqueçam a estrutura do crime organizado”, afirmou a força.
Para operação, a força está utilizando navios de apoio oceânico, navios-patrulhas, lanchas, embarcações de casco semi-rígido e motos aquáticas.
A operação conta com 120 equipamentos da força no total, incluindo veículos de 18 toneladas que integraram a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti, em 2005, da qual o Brasil fez parte.
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