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PMDB NÃO DISPUTA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA POR ‘HARMONIA NO CONGRESSO’

Lúcio Vieira Lima arma e será vice na Câmara

Candidato a vice-presidente da Câmara dos Deputados, o baiano Lúcio Vieira Lima confirma que o PMDB deve mesmo fechar apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assumiu o comando da Casa no chamado ‘mandato tampão’, para concluir o biênio 2015-2016, para o qual originalmente foi eleito o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso no dia 19 de outubro no âmbito da Operação Lava Jato.

Maia foi eleito dia 14 de julho, após afastamento de Cunha por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O PMDB entende que Rodrigo Maia está fazendo um bom trabalho na presidência da Câmara, e a tendência é de a gente apoiar ele mesmo. Ainda não está oficialmente anunciado, mas a tendência é essa”, disse Lúcio ao jornal Tribuna da Bahia.

O deputado explicou que o PMDB decidiu não lançar candidato para “manter a harmonia com o Congresso”.

“O PMDB é partido do presidente da República. Nós não queremos repetir os erros do PT. Se o PMDB lança candidato à presidência da Câmara, vai ficar naquela coisa de ser um partido que quer tudo. Não é essa a nossa intenção. Uma candidatura nossa poderia causar ruídos na base, e ao contrário, queremos harmonia no Congresso para o Brasil voltar a crescer”.

Lúcio Vieira Lima afirmou ainda que o PMDB defende que a composição da Mesa Diretora tenha pluralidade partidária.

“Defendemos uma Mesa plural. Inclusive nós defendemos que o PT volte a ter representação na Mesa Diretora. Porque tem a segunda maior bancada e está fora da composição hoje. É preciso respeitar o princípio da proporcionalidade na Casa”, afirmou o deputado baiano.

Rodrigo Maia virá a Salvador nos próximos dias em busca de apoio com as lideranças do estado. Lúcio defende inclusive que o democrata não restrinja sua busca aos deputados, mas que converse também com líderes como o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM).

Maia esteve na sexta-feira (6) em Pernambuco, no sábado (7) em Alagoas e no domingo (8) no Rio Grande do Norte.

Voltando à sua candidatura à vice-presidência do parlamento federal, Lúcio não quis fazer estimativa da musculatura que tem seu pleito hoje.

Não é bom fazer estimativa, porque quem está forte, descansa, e quem está fraco desanima.

Então, eu prefiro não ficar fazendo conta do tamanho do apoio que eu tenho. Eu boto na minha cabeça que a cada dia eu acordo zerado, sem apoio.

E que daí eu tenho que começar tudo de novo, pedindo apoio a todo mundo, disse o peemedebista.

Assessoria

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